Salários, outsourcing e alta tecnologia. Ouça o podcast “Ao trabalho!”
O podcast "Ao trabalho!" leva até si, todas as quintas-feiras, tudo o que precisa de saber sobre o que está a fazer mexer o mercado de trabalho nessa semana.
O que está a fazer mexer o mercado de trabalho? Todas as quintas-feiras, o podcast “Ao trabalho” conta-lhe tudo o que precisa de saber. Esta semana falamos sobre os custos que os empregadores vão ter com o aumento recorde do salário mínimo, sobre o pedido da Provedora de Justiça ao Constitucional relativo aos limites do outsourcing, sobre o emprego em setores ligados à alta tecnologia e ainda sobre o que vai mudar no emprego na Função Pública. Ouça o episódio no leitor abaixo ou aqui.
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Começamos pelos ordenados. O salário mínimo nacional vai subir em janeiro dos atuais 760 euros para 820 euros, um salto de 60 euros, que implica também um crescimento do valor a entregar todos os meses à Segurança Social. Entre os custos salariais e os encargos com a Taxa Social Única (TSU), os empregadores vão ter de pagar mais mil euros por ano por cada trabalhador que receba a retribuição mínima garantida, segundo as contas do ECO.
Dos salários para a lei do trabalho, a Provedora de Justiça decidiu pedir ao Tribunal Constitucional que fiscalize duas das normas introduzidas no Código do Trabalho, no âmbito da Agenda do Trabalho Digno. Uma delas (e a mais polémica) é a que trava durante um ano o acesso ao outsourcing no caso das empresas que façam despedimentos coletivos ou por extinção do posto de trabalho. Uma decisão aplaudida pelos empresários.
Já do lado do emprego, destaque para os dados que indicam que mais de 8% dos trabalhadores da Área Metropolitana de Lisboa têm empregos em setores ligados à alta tecnologia, fatia que não só é superior à média comunitária, como é mesmo uma das 30 mais expressivas entre as 363 regiões europeias. Já nas demais zonas de Portugal, o peso da alta tecnologia no total do emprego é inferior à média da União Europeia.
Por fim, a Função Pública. Esta semana houve uma nova reunião entre os sindicatos e o Governo em torno da revisão do sistema de avaliação do desempenho dos funcionários públicos. Uma das novidades é que o Governo vai aumentar em cerca de mil euros, de três para quatro mil euros, os prémios para os dirigentes de topo da Função Pública com nota máxima que integrem 20% dos serviços considerados excelentes.
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