Sete em cada dez CEO portugueses otimistas sobre crescimento da economia

Estudo revela ainda que a maioria dos CEO portugueses estão otimistas sobre as suas empresas, com 90% dos inquiridos a esperarem que as mesmas cresçam nos próximos três anos.

Sete em cada dez CEO portugueses estão confiantes no crescimento da economia nacional para os próximos três anos, apesar dos conflitos internacionais no Médio Oriente e na Ucrânia e da inflação, revela o KPMG CEO Outlook 2023, que conta com a colaboração de mais de 1.300 líderes internacionais, 50 dos quais portugueses.

De acordo com o estudo, 72% dos CEO portugueses dizem-se otimistas quanto ao crescimento económico do país nos próximos três anos, enquanto nos CEO internacionais a percentagem aumenta para 78%.

Em contrapartida, os líderes portugueses “não estão tão otimistas quanto ao bom desempenho da economia global nos próximos três anos”, com “apenas 42% a esperar que a economia global cresça durante esse período, lê-se. Já ao nível dos CEO internacionais a fasquia aumenta para 73%.

A maioria dos CEO portugueses estão “ainda mais otimistas” sobre as suas empresas: 90% dos inquiridos esperam que as mesmas cresçam nos próximos três anos, ao passo que nos CEO internacionais a percentagem encolhe para 77%.

Neste contexto, o estudo revela ainda que quase metade (40%) dos CEO em Portugal preveem, para os próximos três anos, que o seu negócio cresça entre 2,5% e os 4,99% ao ano. Já os CEO globais “são mais cautelosos e 47% antecipam um crescimento mais tímido, entre 0,01% e 2,49% para as suas organizações“, adianta a KPMG, em comunicado.

Não obstante, os empresários não são alheios ao contexto atual, com fatores como a inflação e as taxas de juro a pesarem nas perspetivas a médio prazo. “Isto explica o facto de as previsões para a evolução da economia nacional e das empresas serem significativamente mais baixas do que no estudo do ano passado, quando quase todos os CEO se mostravam otimistas quanto ao crescimento”, nota o estudo.

Neste âmbito, mais de metade dos líderes nacionais (56%) “concordam que o endurecimento das políticas monetárias poderá levar ao prolongamento de uma eventual recessão”, lê-se no comunicado.

Entre os principais riscos apontados pelo CEO em Portugal que podem afetar o crescimento das empresas a médio prazo estão as tecnologias emergentes e disruptivas (28%), seguido do risco operacional (22%) e do risco de quebra da cadeia de abastecimento (16%). Já os CEO internacional identificam a incerteza geopolítica como o principal risco para o negócio.

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