APB teve de mudar estatutos para receber Banco de Fomento
Associação que representa a banca teve de alterar estatutos para que os bancos de fomento nacionais pudessem ser associados. E assim o Banco Português de Fomento se tornou no 25.º membro da APB.
O Banco Português de Fomento é o mais recente associado da Associação Portuguesa de Bancos (APB). Mas, para receber o novo membro, a associação que representa o setor bancário teve de alterar os seus estatutos para admitir como seus membros os bancos de fomento nacionais.
Na última revisão parcial dos seus estatutos, realizada em setembro passado, entre outras alterações, a APB alargou o leque de instituições financeiras que podem tornar-se suas associadas. Até então podiam ser associados da APB, para além dos atuais, os bancos com sede ou sucursal em Portugal e as filiais de bancos estabelecidas no país e ainda outras instituições de crédito desde que fossem aprovadas em assembleia geral.
Com as mudanças nos seus estatutos, a associação liderada por Vítor Bento passou a incluir como potenciais associados os “bancos de fomento nacionais, aos quais seja conferido mandato, a nível central, regional ou local, para o exercício de atividades de fomento ou desenvolvimento”.
A alteração teve como propósito específico a admissão do Banco Português de Fomento, segundo confirmou a APB ao ECO, adiantando que a instituição liderada por Celeste Hagatong (presidente não executiva) e Ana Carvalho (CEO) se tornou associado desde 26 de setembro do ano passado, cerca de três anos depois de ter sido lançada pelo Governo (e quatro dias depois da revisão dos estatutos).
Com a entrada do Banco Português de Fomento, que teve de ser aprovada em assembleia geral com o voto favorável de três quartos dos associados e três quartos do número de votos atribuídos a cada associado, a APB passou a contar com 25 membros, representando “mais de 90% do ativo do sistema bancário português”.
A APB nasceu em 1984 com 17 bancos fundadores, dando continuidade à Associação de Formação Bancária criada quatro anos antes, e atualmente tem entre os sócios os principais instituições nacionais como a Caixa Geral de Depósitos (CGD), BCP, Santander, BPI e Novobanco.
A associação tem como objetivo defender os interesses dos bancos, representando o setor bancário perante o Governo, os reguladores e a sociedade em geral. Faz parte da Federação Bancária Europeia, que junta 32 associações bancárias nacionais que, no seu conjunto, representam cerca de 3.500 bancos na Europa.
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