BEI vai financiar construção do Hospital de Lisboa Oriental
O BEI e a sociedade liderada pela Mota-Engil assinaram um acordo para financiar a construção do Hospital de Lisboa Oriental em 107 milhões de euros, mas empréstimo pode atingir os 190 milhões.
O Banco Europeu de Investimento (BEI) assinou um contrato com o consórcio liderado pela Mota-Engil, tendo em vista a concessão de um empréstimo no valor de 107 milhões de euros para a construção do Hospital de Lisboa Oriental. Não obstante, a instituição admite que o montante pode ascender a 190 milhões de euros “num empréstimo a longo prazo”.
“O Banco Europeu de Investimento (BEI) e a sociedade liderada pela Mota-Engil assinaram um acordo para um empréstimo ao financiamento do Hospital de Lisboa Oriental no valor de 107 milhões de euros”, adianta o BEI, em comunicado divulgado esta segunda-feira, acrescentando que a contribuição “poderá ascender a um máximo de 190 milhões de EUR, num empréstimo a longo prazo”.
Na sexta-feira, o consórcio liderado pela Mota-Engil assinou o contrato para a construção do Hospital de Lisboa Oriental, num investimento de cerca de 380 milhões de euros. O contrato prevê ainda a manutenção da infraestrutura, durante um período de 27 anos e cujo impacto está estimado em cerca de 143 milhões de euros “a preços constantes”. O contrato de gestão foi assinado em regime de parceria público-privada.
Segundo o BEI, este investimento “reflete o objetivo geral das reformas dos cuidados de saúde e dos planos estratégicos levados a cabo no país nas últimas duas décadas” e tem como intuito “reduzir os custos” e “aumentar a eficiência do sistema de saúde”. Este é o primeiro empréstimo direto do BEI a um hospital em Portugal.
O banco nota ainda que o projeto “vai proporcionar o acesso a modernos serviços de saúde e uma melhor distribuição de camas” pela capital, pelo que o apoio à construção do novo hospital possibilita “o reforço da qualidade na prestação de cuidados de saúde, bem como das condições de ensino e investigação científica de alta qualidade, ao mesmo tempo que contribui a utilização eficiente de recursos“.
O Hospital de Lisboa Oriental, que terá um total de 875 camas, vai ser construído numa área total de 180 mil metros quadrados na zona de Marvila e permitir substituir seis unidades de saúde dispersas fisicamente no centro da cidade de Lisboa, como é o caso dos hospitais de São José, Santa Marta, Santo António dos Capuchos, D. Estefânia, Curry Cabral e a maternidade Alfredo da Costa.
O novo hospital, que é considerado prioritário desde 2008, vai integrar todas as especialidades atualmente existentes no Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Central, a que acrescem “as especialidades de reumatologia, medicina nuclear e de radioncologia”, segundo o Governo.
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