Gigante francês investe 40 milhões para produzir 300 barcos de luxo por ano em Vagos
Grupo Catana constrói nova fábrica de barcos a motor na região de Aveiro e prevê investir em mais duas unidades de produção em Portugal, passando dos atuais 143 para 600 trabalhadores até 2026.
O francês Catana Group, um dos maiores grupos mundiais de fabrico de embarcações de luxo, tem 40 milhões de euros para expandir a sua presença em Portugal. O objetivo é fabricar 300 barcos por ano em Vagos, na região de Aveiro, onde espera ter cerca de 600 trabalhadores até 2026, mais 450 do que emprega atualmente.
“Temos um investimento previsto de 40 milhões de euros para os próximos três anos”, adiantou ao ECO Antoine Maillot, diretor do Catana Group Portugal. Este investimento será todo realizado em Vagos, onde o grupo já tem um estaleiro e está a construir uma segunda fábrica focada na produção de barcos a motor.
Temos um investimento previsto de 40 milhões de euros para os próximos três anos. O objetivo é produzir 300 barcos por ano [em Portugal] dentro de quatro ou cinco anos.
Mas os planos não ficam por aqui, prevendo o terceiro maior grupo de produção de catamarãs a nível mundial acrescentar outras duas fábricas em Portugal durante este triénio. De acordo com o responsável do Catana Group, uma irá concentrar-se na produção de barcos a motor e todos os equipamentos náuticos, enquanto a outra irá produzir grandes embarcações.
Foi no ano passado que a empresa francesa comprou por quatro milhões de euros uma participação de 90% na Composite Solutions, empresa portuguesa sediada em Vagos e que era detida por Ricardo e Paulo Neta, especializada na conceção e fabrico de equipamentos náuticos.
Esta aquisição em Portugal, justificou a gigante francesa na altura em que concretizou essa operação, enquadrava-se na estratégia de crescimento no país, através da aposta no fabrico de barcos a motor e na criação de um novo polo motonáutico na região de Aveiro.
Quando estiver concluído este plano de investimento de 40 milhões, Antoine Maillot destaca que “o objetivo é produzir 300 barcos por ano dentro de quatro ou cinco anos” em Vagos. Em declarações ao ECO, o gestor mostra-se satisfeito com o andamento do negócio em Portugal, que afirma estar a crescer “rapidamente”. “Desde que tenhamos os fundos, pode andar-se depressa”, acrescenta.
Para chegar à velocidade cruzeiro, o grupo francês especializado no fabrico de catamarãs terá de acelerar as contratações. Dos 25 funcionários com que ficou inicialmente em Vagos, em março de 2023, já passou, entretanto, para 143 colaboradores e prevê ter mais de 600 pessoas ao serviço em Portugal até 2026.
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