Proteção Civil alerta para possibilidade de inundações e queda de árvores
Em especial no Norte e Centro, podem ocorrer nos próximos dias trovoada e queda de neve acima dos 800 a 1.000 metros de altitude, com maior acumulação a partir dos 1.000 metros.
A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) alertou esta quinta-feira para a possibilidade de inundações, quedas de árvores e acidentes rodoviários devido às previsões de chuva, neve, vento e agitação marítima para os próximos dias.
O aviso à população da ANEPC tem por base a previsão do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) de períodos de chuva, em especial no Norte e Centro, podendo ocorrer trovoada e queda de neve acima dos 800 a 1.000 metros de altitude, com maior acumulação a partir dos 1.000 metros. Está igualmente previsto vento até 35 quilómetros por hora, com rajadas até 85 km/hora, nas terras altas.
As ondas poderão atingir os 12 metros de altura, a norte do Cabo Raso. A ANEPC alerta que é expectável piso rodoviário escorregadio, devido à acumulação de gelo, neve e formação de lençóis de água, bem como queda de neve em áreas e altitudes “onde habitualmente não se verifica”. Em comunicado, a Autoridade alertou igualmente para possíveis inundações “nos locais historicamente mais vulneráveis” e em zonas urbanas.
Entre as medidas preventivas, a ANEPC recomenda uma maior atenção aos grupos mais vulneráveis: crianças nos primeiros anos de vida, doentes crónicos, pessoas idosas ou em condição de maior isolamento, trabalhadores que exerçam atividade no exterior e pessoas sem-abrigo. Não praticar atividades relacionadas com o mar, nomeadamente pesca desportiva, desportos náuticos e passeios à beira-mar, evitando ainda o estacionamento de veículos muito próximos da orla marítima são outras recomendações.
Câmara do Porto prolonga corte da Avenida D. Carlos I até domingo
A Câmara do Porto prolongou até domingo o período em que a circulação automóvel e pedonal na Avenida de Dom Carlos I estará interrompida devido à forte agitação marítima e vai vedar os acessos às praias. Numa atualização publicada na sua página oficial, a autarquia esclarece que, “por precaução e para salvaguarda da segurança de pessoas e bens, a circulação automóvel e pedonal na Avenida de Dom Carlos I, na zona da barra do Douro, irá manter-se interrompida até ao próximo domingo”.
A circulação naquela zona encontra-se interrompida desde as 20:00 de quarta-feira e, num primeiro momento, a autarquia anunciou que iria manter-se cortada pelo menos até sábado, dia em que reavaliaria a situação. Além do corte da via, a câmara irá também implementar “impedimentos da circulação pedonal, à cota baixa, nos acessos às praias na Avenida do Brasil e Avenida de Montevideu”, lê-se na atualização.
O município admite também que “poderá vir a ser necessária a implementação de mais condicionamentos de trânsito – Avenida do Brasil, Avenida de Montevideu e rua Coronel Raúl Peres – a decidir mediante o possível agravamento das condições durante as preia-mares”.
Esta possibilidade de condicionamentos adicionais – mediante avaliação permanente no local – está devidamente agilizada e comunicada à Polícia Municipal e Departamento Municipal de Mobilidade, via Divisão Municipal de Sinalização de Trânsito, acrescenta o município. “O trânsito será restabelecido logo que as condições do mar o permitam, sendo efetuada uma reavaliação da situação durante o dia 25”, conclui.
A Proteção Civil Municipal recomenda por isso à população que respeite os perímetros de segurança estabelecidos junto da orla costeira e acesso aos molhes e praias, nomeadamente nas avenidas D. Carlos I, Brasil e Montevideu. Os serviços municipais apelam a que a população tenha especial cuidado ao circular junto da orla costeira e zonas ribeirinhas, e que não pratique atividades relacionadas com o mar, como pesca desportiva, desportos náuticos ou passeios à beira-mar.
Evitar estacionar veículos junto da costa e em zonas mais vulneráveis a galgamentos costeiros é outra das recomendações, assim como a especial atenção dos avisos emitidos pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
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