Preço do gasóleo desce no início desta semana. Gasolina sobe
Diesel desce 1,5 cêntimos e gasolina sobe um. A partir de segunda-feira, quando for abastecer, deverá pagar 1,625 euros por litro de gasóleo simples e 1,737 euros por litro de gasolina simples 95.
Os preços dos combustíveis vão ter um comportamento diferenciado no início desta semana. O gasóleo, o combustível mais usado em Portugal, deverá descer 1,5 cêntimos a partir de segunda-feira, e a gasolina deverá ficar um cêntimo mais cara, disse ao ECO uma fonte do setor.
Quando for abastecer, deverá passar a pagar 1,625 euros por litro de gasóleo simples e 1,737 euros por litro de gasolina simples 95, tendo em conta os valores médios praticados nas bombas à segunda-feira, divulgados pela Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG).
Estes valores já têm em conta os descontos aplicados pelas gasolineiras e a revisão das medidas fiscais temporárias para ajudar a mitigar o aumento dos preços dos combustíveis. A redução de impostos determinada pelas medidas atualmente em vigor é de 25 cêntimos por litro de gasóleo e de 26 cêntimos por litro de gasolina.
Os preços podem ainda sofrer alterações para ter em conta o fecho das cotações do petróleo brent à sexta-feira e o comportamento do mercado cambial. Mas também porque os preços finais resultam da média dos valores praticados por todas as gasolineiras. É ainda de recordar que os preços cobrados ao consumidor final podem variar consoante o posto de abastecimento.
Esta semana, os preços do gasóleo desceram 2,4 cêntimos e da gasolina 0,6 cêntimos, abaixo da expectativa do mercado, que apontava para uma descida de três e 1,5 cêntimos, respetivamente.
O preço do brent, que serve de referência para o mercado europeu, está a subir esta sexta-feira 1,54%, para 83,17 dólares por barril. Os preços do petróleo caminham para um ligeiro ganho semanal com os mercados a continuarm a exibir sinais de vitalidade, e na expectativa de qual será a decisão da OPEP+ no início de março sobre a extensão dos cortes de produção no próximo trimestre. Segundo fontes citadas pela Reuters, tudo aponta para a manutenção dos cortes.
A OPEP+ acordou, a 2 de novembro de 2023, em cortar 2,2 milhões de barris por dia no primeiro trimestre de 2024, enquanto os EUA, Canadá, Guiana e Brasil aumentaram a produção pressionando os preços do petróleo no final do ano passado.
Em fevereiro, o brent ganhou 2,3% com os contratos a curto prazo a negociar com um prémio face aos prazos mais largos, o que tipicamente traduz num aperto do mercado. Um dos fatores que explica este desempenho é o facto de a Administração Biden estar a retirar barris de crude do mercado comercial e colocá-los na reserva estratégica do país.
Os preços também continuam a ser pressionados em alta devido ao conflito no Médio Oriente que se tem vindo a intensificar na fronteira entre Israel e o Líbano e a persistência dos ataques dos houthis aos navios no Mar Vermelho.
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