Procuradora-Geral da República recusa continuar no cargo após fim do mandato. Termina em outubro
Atual mandato de Lucília Gago na Procuradoria-Geral da República termina em outubro. Nos Açores, fez apelo a debate político ponderado e com "espírito construtivo" sobre reformas na Justiça.
A Procuradora-Geral da República disse esta sexta-feira que “é evidente” que existem “múltiplas forças” a atacar o Ministério Público, pediu um debate político ponderado e com “espírito construtivo” sobre reformas na Justiça e excluiu qualquer hipótese de continuar no cargo.
“De modo algum, está fora de questão. Não, tenho tempo e condições para me jubilar“, disse, de forma enfática, a Procuradora-Geral da República (PGR), Lucília Gago, aos jornalistas, à entrada para o segundo dia do XIII Congresso do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público (SMMP), em Ponta Delgada, Açores, depois de questionada sobre a sua disponibilidade para continuar no cargo.
Sobre o discurso na sessão de abertura do congresso, na quinta-feira, a PGR reiterou as suas palavras sobre ataques e pressões internas e externas ao Ministério Público (MP).
“É uma evidência que assim tem sido”, disse Lucília Gago, referindo-se a “múltiplas forças”, de “diversas origens, diversas proveniências”. “O resultado é aquele a que todos assistimos e que dispensa, portanto, comentários. Está tudo no discurso“, acrescentou.
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