CE quer um presidente do Eurogrupo a tempo inteiro
A Comissão Europeia quer reformular alguns aspetos do Eurogrupo, nomeadamente a liderança. Sugere-se um presidente a tempo inteiro.
A Comissão Europeia quer rever o modelo de presidência do Eurogrupo. Uma integração económica mais profunda dos países da Zona Euro, que podem vir a ter um fundo monetário comum, parece justificar a necessidade de um presidente a tempo inteiro.
As reflexões da Comissão Europeia sobre o aprofundamento da União Económica e Monetária até 2025 foram reveladas esta quarta-feira. Quer-se uma visão unificada que deverá ser posta em prática após as eleições europeias em 2019.
Um novo balanço entre a Comissão e o Eurogrupo pode assim justificar “um presidente permanente e a tempo inteiro” para o Eurogrupo, ao contrário do que acontece de momento. Para já, o presidente é nomeado pelos países da zona euro a cada dois anos, acumulando geralmente com o cargo de Ministro das Finanças do respetivo país.
Dijsselbloem, que vai abdicar do cargo de ministro na Holanda, estava já com o pé fora da presidência do Eurogrupo — cenário que pode mudar com esta notícia. Mário Centeno está na fila, pelo que esta medida, a efetivar-se, pode também ter efeitos na política portuguesa.
Para além da reforma em termos das funções do presidente, a possibilidade de criação de um Fundo Monetário Europeu, comum aos países da Zona Euro, é também avançada. Para mais informações, pode consultar o comunicado e respetivos anexos.
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