BCP puxa Lisboa para novos máximos do final de 2015
As ações do banco liderado por Nuno Amado somam 3%, suportando o avanço do PSI-20 que inverteu face às perdas registadas no arranque da sessão.
A bolsa nacional inverteu face às perdas do arranque da sessão, com o BCP a ser o seu principal suporte. As ações do banco liderado por Nuno Amado avançam perto de 3%, ajudando a praça lisboeta a registar novos máximos desde o final de 2015.
O PSI-20 valoriza 0,45%, para os 5.337,3 pontos, rumo a novos máximos de dezembro de 2015, com 11 das suas 19 cotadas com sinal positivo. O índice de referência da praça lisboeta inverte, assim, face a uma abertura negativa que foi ditada sobretudo pelo deslize dos títulos da Navigator. A papeleira que arrancou a sessão a desvalorizar quase 5%, penalizada essencialmente pelo destaque da remuneração acionista que vai ser paga pela empresa liderada por Diogo da Silveira, continua em terreno negativo mas com perdas mais contidas: 2,06%, para os 3,99 euros.
A evolução positiva do benchmark da bolsa nacional acaba por ser ditado sobretudo pelo avanço dos títulos do BCP. As ações do banco aceleram 2,94% até aos 24 cêntimos, comandando os ganhos na praça lisboeta. Ou seja, para novos máximos de setembro do ano passado. A contribuir para a subida do PSI-20 estão também a Jerónimo Martins e os CTT. As ações da retalhista avançam 0,23%, para os 17,60 euros, enquanto os títulos da empresa liderada por Francisco Lacerda sobem 0,52%, para os 5,58 euros.
O desempenho do PSI-20 só não é mais dilatado devido à queda da maioria dos títulos do setor energético. As ações da EDP recuam 0,27%, para os 3,28 euros, enquanto as da sua participada EDP Renováveis perdem 0,17%, para os 6,98 euros. No mesmo sentido segue a Galp Energia, cujos títulos recuam 0,18%, até aos 13,76 euros, a acompanhar a forte desvalorização do petróleo nos mercados internacionais. A cotação do barril de brent transacionado em Londres, cai 2,78%, para os 49,22 dólares, enquanto o crude negociado em Nova Iorque desliza 2,83%, até aos 46,99 dólares, por barril. A matéria-prima prepara-se para o pior registo semanal num mês, perante as reticências relativamente à eficácia da OPEP em travar o excedente de petróleo no mundo, face à subida da produção nos EUA.
Lisboa acompanha o desempenho positivo do resto da Europa, com a referência europeia — o índice Stoxx Europe 600 — a valorizar 0,57%, para os 393,88 pontos. O índice alemão DAX, é o que mais sobe no Velho Continente: 1,25%, até aos 12.822 pontos.
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