Governo estima gastar até “1,5 milhões de euros por mês” com horas extra dos professores de informática
Ministério adianta ainda que as horas extra "serão pagas à medida que as escolas façam a requisição das mesmas junto do Instituto de Gestão Financeira da Educação".
O Governo prevê gastar até “1,5 milhões de euros por mês” com a atribuição de até cinco horas semanais remuneradas aos professores de informática, estimando que a medida possa abranger 3.750 docentes, disse ao ECO fonte oficial do Ministério da Educação, Ciência e Inovação (MECI).
Na semana passada, a tutela liderada por Fernando Alexandre indicou que os diretores das escolas públicas vão poder atribuir aos professores de informática até cinco horas extraordinárias semanais remuneradas. Ao ECO, fonte oficial explica que o “custo da medida dependerá das necessidades definidas pelos diretores das escolas, isto é, do número de horas a atribuir a cada docente e do escalão a que cada docente pertence”.
O Ministério sublinha ainda que as mesmas “serão pagas à medida que as escolas façam a requisição das mesmas junto do Instituto de Gestão Financeira da Educação”. Não obstante, estima que “a utilização das horas totais disponíveis resultará num custo máximo de 1,5 milhões de euros por mês”.
No programa do Governo, o Executivo comprometia-se a “promover as horas extra dos professores, de forma temporária e facultativa”, tendo em vista atrair novos docentes para a escola pública.
Numa altura em que o setor enfrenta um nível recorde de aposentações e que se estima que sejam precisos contratar cerca de 30 mil professores até 2030, neste âmbito, o Governo propõe ainda “promover o regresso ao ensino dos professores que tenham saído da profissão, através de mecanismos de bonificação de reposicionamento na carreira”, assim como rever o “salário em início de carreira” e “rever os restantes índices e escalões, no sentido de simplificar o sistema remuneratório”.
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