BCP ultrapassado pelo Santander lidera perdas no PSI-20
A bolsa Lisboa cedeu em dia de queda nas praças europeias, com a Jerónimo Martins a ser uma das poucas cotadas a valorizar. O BCP foi uma das principais "vítimas" do dia.
O BCP foi a principal pedra no charco da bolsa lisboeta. No dia em que o Santander Totta comprou o Banco Popular por apenas um euro, no âmbito de uma medida de resolução, o banco português liderado por Nuno Amado passou a ser o segundo maior banco privado em Portugal. Os investidores acabaram por castigar o BCP, que perdeu 2,78% para os 23 cêntimos.
Pressionada por estas perdas, a bolsa portuguesa caiu esta quarta-feira 0,56%, para os 5.289,56 pontos. O BCP destacou-se no vermelho, mas houve mais quedas acentuadas no índice nacional, sendo de destacar a Mota-Engil, que caiu 2,94%, e a Pharol, que encerrou a sessão a descer quase 5%.
A EDP e a EDP Renováveis também não conseguiram passar para cima da linha de água, não tendo ainda recuperado totalmente das perdas que resultaram das buscas nas empresas e da constituição dos seus dirigentes como arguidos. No entanto, as perdas abrandaram: a casa mãe perdeu 0,49% para os 3,24 euros, e a EDP Renováveis caiu 0,53% para os 6,96 euros.
A subir, desde logo, esteve a Jerónimo Martins, a animar o mercado lisboeta e evitar uma queda maior com os seus ganhos de 1,69% para os 18,02 euros. Também no verde, excecionalmente, ficaram a Corticeira Amorim, a Nos, a Novabase e a Navigator, mas todas subiram menos de um ponto percentual.
Na Europa, os investidores continuam a sentir a pressão daquilo que está a ser chamado de “triplo risco”: as eleições no Reino Unido desta quinta-feira, a reunião do Banco Central Europeu que pode trazer novidades sobre as perspetivas para a inflação na Zona Euro e a política monetária, e o depoimento, nos EUA, do ex-líder do FBI James Comey, que pode abalar o Governo Trump. O euro caiu em relação ao dólar e as principais praças europeias fecharam no vermelho, com o índice Stoxx 600 a descer 0,06%.
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