Octávio Félix de Oliveira escolhido para novo presidente do Instituto da Segurança Social

A ministra do Trabalho escolheu o ex-secretário de Estado Octávio Félix de Oliveira como novo presidente do conselho diretivo do Instituto da Segurança Social.

A ministra do Trabalho escolheu o ex-secretário de Estado Octávio Félix de Oliveira para novo presidente do conselho diretivo do Instituto da Segurança Social, foi anunciado esta quarta-feira. O novo nome é conhecido cinco dias depois de Ana Vasques ter pedido demissão por entender que o atual Governo demonstrou “falta de confiança”.

“A ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social nomeou Octávio Félix de Oliveira como presidente do Conselho Diretivo do Instituto da Segurança Social”, anunciou esta tarde o gabinete de Rosário Palma Ramalho.

De acordo com a nota enviada às redações, o novo responsável é licenciado em Organização e Gestão de Empresas pelo Instituto Superior de Economia da Universidade Técnica de Lisboa.

Depois de ter exercido, nomeadamente, funções docentes no Instituto Universitário da Beira Interior e no Instituto Politécnico de Santarém, presidiu, entre 2011 e 2013, ao conselho diretivo do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP). “Nessa qualidade, representou Portugal na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), Comité LEED, Comité Consultivo da Livre Circulação de Trabalhadores e Comité do Emprego da União Europeia“, é detalhado.

Além disso, entre 2013 e 2015 foi secretário de Estado do Emprego, sublinha o Ministério do Trabalho, que dá ainda conta que “Octávio Félix de Oliveira tem um longo percurso profissional na direção de organismos públicos, considerando-se o perfil adequado para as funções para as quais foi hoje nomeado”.

A nomeação é anunciada cinco dias depois de Ana Vasques ter apresentado a demissão por entender que o atual Governo demonstrou “falta de confiança”, sentindo-se injustamente acusada de “falta de lealdade”, na sequência da questão da retenção do IRS nas pensões.

É de recordar que o Ministério do Trabalho ficou “estupefacto” perante os acertos que a Segurança Social fez nas reformas de 328 mil pensionistas, para corrigir a retenção na fonte de IRS. O gabinete de Maria do Rosário Palma Ramalho garantiu que não foi informado dessa correção pelo Governo anterior e acusou-o de criar uma “ideia artificial de aumento aos pensionistas com menos retenção” de imposto.

Atualizada às 15h25

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