Teresa Leal Coelho defende incentivos ao arrendamento de longa duração
Candidata do PSD à Câmara de Lisboa defende a lei das rendas de Assunção Cristas e contestas as alterações que foram introduzidas. Leal Coelho sugere ainda incentivos ao arrendamento de longa duração.
“O mercado de arrendamento tem de ser apetecível para os proprietários”, defende Teresa Leal Coelho, em entrevista ao Expresso (acesso pago). A candidata do PSD à Câmara Municipal de Lisboa considera que a opção não deve ser castigar o alojamento local, mas sim “criar incentivos ao arrendamento de longa duração”.
Numa antecipação à entrevista que vai ser publicada na edição semanal do Expresso é possível perceber as ideias de Teresa Leal Coelho no capítulo da habitação. A social-democrata defende as virtudes do alojamento local, os proprietários, a lei do arrendamento de Assunção Cristas, a atribuição de subsídios ao arrendamento de longa duração e ainda a reposição da taxa zero de IMI nos dez anos a seguir à compra de habitação própria.
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Subsídios ao arrendamento de longa duração
“É preciso desonerar de encargos o arrendamento de longa duração e tomar medidas de discriminação positiva para aqueles segmentos da população que devemos cativar para a cidade de Lisboa”. Teresa Leal Coelho reconhece que esta medida tem de passar pelo Parlamento, mas defende que “a Câmara de Lisboa deve pressionar e o presidente de câmara deve ter uma voz ativa no diálogo com o Governo e com o Parlamento”.
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Repor isenção de IMI por dez anos
“Quando comprei casa tive dez anos de IMI a taxa zero, o que foi um incentivo à compra de casa. Hoje a isenção de IMI opera por um período de três anos e para casas com o valor patrimonial até 125 mil euros”. Teresa Leal Coelho lamenta esta alteração e defende a reposição de dez anos de isenção pois considera ser “um incentivo bastante apelativo para a diminuição de custos” para quem compra habitação própria.
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Defender a lei das rendas
Outra das alterações que Teresa Leal Coelho lamenta são as introduzidas à lei das rendas. Alterações que a social-democrata classifica de “revogação”. A deputado do PSD critica as alterações à lei que os partidos de esquerda introduziram para proteger os inquilinos mais velhos e com condições económicas mais baixas, porque considera que esta mudança “é negativa para a manutenção do património imobiliário”.
A candidata lembra ainda que “quando foi aprovada a lei das rendas, 60% dos fogos vagos não estavam no mercado de arrendamento”, “porque os proprietários de casas não tinham, e voltam a não ter, confiança na lei do arrendamento”.
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