Emprego de recém-graduados atinge nível mais alto da década

Taxa de emprego entre jovens com ensino superior chegou aos 87,7% no último ano na União Europeia. É o valor mais alto da década. Em Portugal também subiu, mas continuou abaixo da média comunitária.

Depois de ter recuado durante a pandemia, a taxa de emprego de quem termina o ensino superior tem estado a aumentar na União Europeia. Tanto que no último ano atingiu o valor mais elevado da década. Também em Portugal a taxa de emprego destes jovens tem vindo a crescer, mas continua abaixo da média comunitária.

De acordo com os dados divulgados esta quinta-feira pelo Eurostat, entre quem terminou recentemente o ensino superior a taxa de emprego foi de 87,7% em 2023, acima dos 86,7% registados no ano anterior.

Os números publicados esta manhã permitem perceber que, após ter chegado a mínimos em 2014 (79,5%), esse indicador cresceu, ano após ano, ao longo da última década. Esse percurso que apenas foi interrompido em 2020 (por causa da pandemia), mas rapidamente foi retomado logo em 2021.

Olhando para 2023, entre os vários Estados-membros, foi a Estónia (96,7%), Malta (96,2%) e a Holanda (95,2%) os países com taxas de emprego mais altas no que diz respeito a estes jovens. Já do outro lado da tabela, aparecem a Grécia (73,9%), Itália (75,4%) e Chipre (82,4%).

E Portugal? Por cá, a taxa de emprego de quem termina o ensino superior situou-se em 86,8% em 2023. Esse valor é superior aos 83,2% registados em 2022, mas inferior à já referida média comunitária.

Mas, ao longo da última década, Portugal conseguiu superar em alguns momentos a União Europeia. Tal aconteceu em 2018 e 2019, mas a situação inverteu-se a partir de 2020.

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