Instituto de Gestão Financeira da Educação recupera os 2,5 milhões ‘perdidos’ em fraude
Ministério realça que o "rápido reporte do IGeFE às autoridades competentes" permitiu "que todas as entidades envolvidas na operação, incluindo o sistema bancário, conseguissem recuperar as verbas".
O Instituto de Gestão Financeira da Educação (IGeFE) conseguiu recuperar os “cerca de 2,5 milhões de euros que foram transferidos na sequência de um esquema de fraude“, anunciou o Ministério da Educação, Ciência e Inovação esta quinta-feira.
Em causa estão “três transferências bancárias” feitas este mês para “pagamento a uma empresa que presta serviços informáticos, tendo as verbas sido transferidas para um IBAN de uma outra entidade”, começa por recordar a tutelada liderada por Fernando Alexandre, em comunicado, indicando que o “rápido reporte” do instituto às autoridades “permitiu que todas as entidades envolvidas na operação, incluindo o sistema bancário, conseguissem recuperar as verbas esta manhã”.
Na quarta-feira, o Governo já tinha indicado, que, assim que o IGeFE se apercebeu “que a empresa que tinha prestado os serviços não estava a receber os pagamentos”, o organismo “apresentou de imediato uma denúncia à Polícia Judiciária, que se encontra a investigar o caso”. Não obstante, o ministro Fernando Alexandre ordenou também a abertura de um inquérito interno.
Perante este caso, e para “preservar a credibilidade e prestígio institucional” do IGeFE, o presidente do conselho diretivo, José Manuel Passos, apresentou na quarta-feira a sua demissão ao ministro da Educação, Ciência e Inovação, que foi aceite. Foram também afastados outros dirigentes com responsabilidades no processo.
O ECO enviou um conjunto de questões ao Ministério da Educação sobre este caso, mas ainda não obteve resposta. Até à nomeação de um novo presidente o vice-presidente e o vogal mantêm-se em funções.
(Notícia atualizada pela última vez às 12h06)
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