Carteira de crédito às famílias atinge máximos de 11 anos
Stock de empréstimos a particulares já superou a crise da escalada das taxas de juro dos últimos dois anos. Em junho atingiu o montante mais elevado desde 2013. E tudo graças ao crédito ao consumo.
A escalada das taxas de juro nos últimos dois anos abalou o mercado de crédito. Mas desde o início deste ano que os bancos estão a recuperar o negócio. Em junho, o stock de empréstimos às famílias atingiu os 129,3 mil milhões de euros, já acima do montante registado antes do aperto dos juros, alcançando mesmo máximos de 11 anos.
Esta recuperação dá-se sobretudo por conta do crédito ao consumo, segmento que escapou ao impacto do agravamento dos juros do Banco Central Europeu (BCE). Em junho, o stock de empréstimos aos consumidores era de 21,7 mil milhões de euros, igual ao mês anterior, mas subindo mais de 500 milhões em relação a dezembro.
No segmento da habitação, a carteira de empréstimos registou no mês passado a primeira variação homóloga positiva dos últimos 12 meses. Desde o início do ano que os bancos estão a recuperar o negócio no crédito da casa. Em junho, o stock atingiu os 99,7 mil milhões, um montante ainda aquém do registado no final de 2022.
Empréstimos recuperam da alta dos juros
Fonte: Banco de Portugal
Quanto às empresas, os empréstimos bancários totalizavam os 72,8 mil milhões de euros no final de junho. Trata-se de um aumento de 400 milhões em relação ao mês anterior.
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