Incêndios fecharam três empresas. Perderam-se 100 empregos
Para além das vítimas mortais e dos prejuízos a nível das habitações, o fogo terá consumido também várias empresas. Pedro Marques diz que três desapareceram. Uma delas é a Enerpellets, sabe o ECO.
Controlado o incêndio de Pedrógão Grande é hora de fazer o balanço dos prejuízos. Para além das vítimas mortais e dos prejuízos a nível das habitações, o fogo terá consumido também várias empresas.
Pedro Marques, ministro do Planeamento e das Infraestruturas adiantou na manhã desta quinta-feira, na conferência de imprensa que teve lugar após o Conselho de Ministros que três unidades industriais terão sido afetadas, ditando a perda de um total de 100 postos de trabalho.
“Só na área industrial estaremos a falar de um centena de postos de trabalho em três unidades industriais”, avançou o ministro.
Pedro Marques referiu ainda que agora é hora de identificar as medidas de apoio de modo, identificando as situações mais urgentes de modo a reativar estas empresas.
O ECO sabe que uma das empresas afetadas é a Enerpellets. Criada em 2007, a Enerpellets é uma empresa que trabalha na fileira energética como produtora de combustível sólido de base renovável, o pellet de biomassa florestal. A empresa que conta com três unidades industriais, tinha a sua sede em Pedrógão Grande e emprega perto de 80 pessoas, sendo que 39 seriam na unidades agora afetada.
"Só na área industrial estaremos a falar de um centena de postos de trabalho em três unidades industriais.”
A unidade de Pedrógão Grande teve início em 2007, mas só viria a arrancar em 2009, e era considerada segundo se pode ler no site da empresa como uma “das maiores unidades de produção de pellets na Europa e a maior na península Ibérica”.
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