CaixaBI corta preço-alvo da NOS para 7 euros
A compra de conteúdos desportivos não põe em causa o crestamento dos resultados. Nem o dinheiro que fica disponível para entregar aos acionistas, diz o banco.
Quanto vale a NOS? O CaixaBI diz que agora vale menos. O banco de investimento baixou a avaliação atribuída às ações da empresa liderada por Miguel Almeida para ter em conta os elevados investimentos feitos nos conteúdos desportivos. Acredita, ainda assim, que os resultados vão continuar a crescer, o que levará os títulos até aos 7 euros.
“Apesar de haver um impacto na margem de EBITDA até pelo menos 2019, [o investimento da NOS NOS 0,00% nos conteúdos desportivos] também vai abrir espaço para novos aumentos dos preços dos pacotes de serviços o que poderá aumentar o potencial para o crescimento das receitas”, refere o analista Artur Amaro numa nota em que revê em baixa as suas previsões.
Perante este impato, o CaixaBI reviu em baixa o preço-alvo da empresa. Cortou-o de 7,50 para 7,00 euros. Mas diz que “ainda há potencial nas ações da empresa” que está a cotar nos 5,90 euros. A margem de progressão é de 18%, sendo que há ainda “20% de sinergias (da fusão da Zon com a Optimus) para serem desvendadas até ao final de 2018”.
"Apesar de haver um impacto na margem de EBITDA até pelo menos 2019, [o investimento da NOS nos conteúdos desportivos] também vai abrir espaço para novos aumentos dos preços dos pacotes de serviços o que poderá aumentar o potencial para o crescimento das receitas”
Apesar da revisão das projeções para as contas, a NOS, que “continua a ter um balanço forte, com uma robusta geração de fluxos de caixa que lhe permite manter ou aumentar a remuneração dos acionistas nos próximos anos”, refere o analista numa nota obtida pelo ECO.
Nota: A informação apresentada tem por base a nota emitida pelo banco de investimento, não constituindo uma qualquer recomendação por parte do ECO. Para efeitos de decisão de investimento, o leitor deve procurar junto do banco de investimento a nota na íntegra e consultar o seu intermediário financeiro.
(Notícia corrigida. A avaliação foi revista em baixa de 7,50 para 7,00 euros e não o contrário.)
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