Bolsa de Lisboa fecha a subir
A bolsa de Lisboa fechou hoje a sessão a subir, embora as principais praças europeias tenham encerrado em terreno negativo.
A bolsa de Lisboa fechou esta terça-feira a subir, com o PSI-20 a ganhar 0,51% para os 4569.20, e depois de ontem ter tido a melhor sessão das duas últimas semanas.
A impulsionar esta subida esteve os CTT, a subir 4,56% para os 5,91 euros por ação, mantendo uma tendência de recuperação depois de ontem ter tocado no mínimo preço abaixo da Oferta Pública da venda de dezembro de 2013. A Galp Energia subiu 1,58%, numa altura em que a subida dos preços petrolíferos continua a suportar valorizações no setor energético. A Corticeira Amorim, que foi incluída nas apostas da Haitong para o final do ano, fechou a subir 0,72%.
O destaque da sessão de hoje vai para a Galp Energia, cujos títulos avançaram 0,28% para os 12,4 euros, em contraciclo com as cotações do petróleo, mas a beneficiar do inicio de cobertura por parte do Exane BNP Paribas.
O banco de investimento francês atribui uma recomendação de outperform com um preço alvo de 14,5 euros. Este preço alvo confere um potencial de valorização de 17% às ações da petrolífera. Já a Semapa é a cotada que mais avança em Lisboa: 0,68% para os 11,8 euros.
“O mercado nacional encerrou em alta, revelando assim uma overperformance face aos pares europeus. A Galp subiu 1.17%, em linha com o preço do crude, enquanto que a Jerónimo Martins, outro dos títulos com um peso significativo no índice, limitou ganhos superiores no mercado”, referiram os analistas do BPI no Fecho de Bolsa.
Entretanto, as principais bolsas europeias fecharam em queda. Em Londres, o FTSE fechou a cair -0,29% para os 7077.30 pontos, e em Milão, a bolsa europeia que mais desceu no encerramento da sessão de hoje, regista uma queda de 0,83% para os 16494.53 pontos.
“Os mercados europeus terminaram em baixa. A época de resultados começa a dar os primeiros sinais nos dois lados do Atlântico, o que se reflete na distribuição das atenções dos investidores, que até agora estavam mais focados no setor bancário, no comportamento do preço do petróleo e na atuação dos Bancos Centrais, para as empresas e a sua performance no último trimestre”, acrescentaram os analistas.
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