Portugal entre os dez países europeus onde emprego cresce

O país é um dos dez Estados-membros que registaram crescimentos do emprego no terceiro trimestre. A taxa de emprego das pessoas com 20 a 64 anos na União Europeia situou-se em 75,9%.

Apesar dos desafios, o mercado de trabalho europeu continua a dar sinais de resiliência. De acordo com os dados divulgados esta sexta-feira, no terceiro trimestre a taxa de emprego cresceu no conjunto do bloco comunitário, ainda que de forma ligeira. E Portugal ficou entre os Estados-membros onde esse indicador melhorou entre julho e setembro.

“No terceiro trimestre de 2024, a taxa de emprego das pessoas com 20 a 64 anos na União Europeia situou-se em 75,9%, o que corresponde a um aumento de 0,1 pontos percentuais face ao trimestre anterior”, informa o gabinete de estatísticas, num destaque publicado esta manhã.

Entre os Estados-membros, foi em Malta que o emprego mais cresceu. Em causa está um aumento de 1,4 pontos percentuais da taxa de emprego entre o segundo e o terceiro trimestre. A completar o pódio aparecem a Roménia (com uma subida de 0,6 pontos percentuais), a Irlanda, a Itália e o Chipre (todos com um crescimento de 0,5 pontos percentuais).

Além destes países, em outros cinco foram registados aumentos do emprego entre julho e setembro, ou seja, no total, dez Estados-membros viram a taxa melhorar. E Portugal fez parte desse grupo, com um acréscimo de 0,6 pontos percentuais.

Por outro lado, na Letónia e nos Países Baixos, esta taxa não mexeu e em 15 países houve um recuo do emprego. O maior decréscimo foi registado no Luxemburgo (um ponto percentual), seguindo-se a Eslovénia (0,9 pontos percentuais e a Estónia (0,7 pontos percentuais).

3,1 milhões de desempregados encontraram uma oportunidade

Entre o segundo e o terceiro trimestre, 23,4% dos desempregos da União Europeia encontraram uma nova oportunidade de trabalho. Em causa estão 3,1 milhões de pessoas, de acordo com os dados divulgados pelo Eurostat esta manhã. Em sentido inverso, 1,3% dos empregados passaram para o desemprego (2,6 milhões de pessoas).

Contas feitas, 199,3 milhões de pessoas mantiveram-se empregadas entre os referidos trimestres, enquanto 6,7 milhões continuaram desempregadas.

Por outro lado, 3,4 milhões dos desempregados e cinco milhões dos empregados transitaram para fora da força de trabalho, isto é, ficaram sem emprego e não procuraram uma nova oportunidade.

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