Almofada é cara? É, mas “sou conservadora”, diz Casalinho
Presidente do IGCP pretende manter uma almofada de capital que custa 200 milhões de euros. O "cash buffer é caro, mas vale a pena ter este seguro", diz a presidente do IGCP.
Em resposta ao deputado Paulo Sá, do PCP, sobre os custos significativos da almofada de liquidez, a presidente do IGCP, Cristina Casalinho, disse que era “uma pessoa tradicionalmente conservadora” e que, apesar de concordar que o “cash buffer é caro, vale a pena ter este seguro”.
O custo de manter uma almofada de liquidez situou-se nos 182 milhões de euros em 2016, segundo as estimativas da agência que gere a dívida pública, notando uma redução desta fatura face a 2015 (210 milhões) e 2014 (342 milhões). E estes custos foram sublinhados por aquele deputado comunista na audição anual do IGCP na Comissão de Orçamento, Finanças e Modernização Administrativa.
Cristina Casalinho concordou com Paulo Sá nos custos, mas… “Apesar de concordar que o cash buffer é caro, vale a pena ter este seguro. É como se fosse uma apólice de seguro. Cumpre os custos. É uma proteção eficaz em momentos de crise. Preferimos não ter o contrafactual. Sou uma pessoa tradicionalmente conservadora”, sublinhou a responsável pela gestão da dívida pública portuguesa.
"Apesar de concordar que o cash buffer é caro, vale a pena ter este seguro. É como se fosse uma apólice de seguro. Cumpre os custos. É uma proteção eficaz em momentos de crise. Preferimos não ter o contrafactual. Sou uma pessoa tradicionalmente conservadora”
De acordo com relatório anual do IGCP, apresentado esta semana, o saldo médio de depósitos do Estado foi de 12,4 mil milhões de euros em 2016 — abaixo dos montantes registados em 2015 (13,86 mil milhões de euros) e em 2014 (17,4 mil milhões).
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