Há 50.838 vagas no ensino superior. Aumentam, mas pouco
São mais 150 vagas. Uma subida pequena em linha com o que se passou no ano letivo anterior, que veio inverter uma tendência de queda de quatro anos.
O número de vagas no ensino superior aumenta este ano pelo segundo ano consecutivo, mas de forma residual, com um crescimento de 150 lugares que coloca a oferta nas 50.838 vagas nas universidades e politécnicos públicos.
De acordo com os dados disponibilizados pela Direção-Geral do Ensino Superior (DGES), as candidaturas ao ensino superior arrancam hoje, com mais 150 vagas disponíveis na primeira fase face às 50.688 de 2016-2017. O crescimento residual consolida a tendência iniciada em 2016-2017, ano em que se inverteu uma quebra contínua do número de vagas no ensino superior durante quatro anos letivos, registando-se um acréscimo de 133 vagas face ao ano anterior. Este ano as vagas para licenciaturas e mestrados integrados distribuem-se, segundo a DGES, entre “28.424 (55,9%) no ensino universitário e 22.414 (44,1%) no ensino politécnico”.
A tutela apelou para um reforço na oferta de vagas em áreas como Tecnologias de Informação, Comunicação e Eletrónica – para promover a literacia digital e responder a novas necessidades do mercado de trabalho -, mas também em Física e Engenharia Física – neste caso por solicitação da Direção-Geral de Saúde, que identificou “uma elevada carência específica de profissionais especialistas em física médica e de peritos qualificados em proteção radiológica, o que provoca óbvias limitações atuais e futuras ao funcionamento do Serviço Nacional de Saúde”.
Depois de reduzidas as limitações à abertura de novas vagas nestas áreas, as instituições responderam, criando, no caso da área de Física e Engenharia Física, 52 novas vagas em cursos já existentes. O maior aumento foi registado no mestrado integrado em Engenharia Física da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto, que no próximo ano abre 60 vagas, mais 25 do que no ano transato.
Os alunos que se candidatarem ao ensino superior público através do concurso nacional de acesso podem este ano escolher entre 1.062 cursos disponíveis nas universidades e institutos superiores politécnicos, mais dois do que em 2015-2016.
“Ainda no regime geral de acesso ao ensino superior público, às vagas fixadas para o concurso nacional acrescem 656 vagas para ingresso em cursos em que, pela sua natureza, a candidatura é realizada através de concursos locais, organizados pelas instituições de ensino superior”, precisa a nota da DGES, referindo-se a cursos como os das escolas superiores de artes, cuja entrada se realiza, regra geral, mediante prestação de provas específicas.
Há 42.128 vagas para 952 licenciaturas, 8.547 vagas para 103 mestrados integrados e 163 vagas para sete cursos preparatórios de mestrado integrado. As candidaturas à primeira fase do concurso nacional de acesso ao ensino superior arrancam hoje e decorrem até 08 de agosto, e devem ser submetidas ‘online’, no portal da DGES, devendo os candidatos usar o cartão do cidadão para autenticação.
Os resultados da primeira fase são divulgados no dia 11 de setembro, no portal da DGES, e seguem-se depois a segunda e terceira fase do concurso nacional de acesso
Assine o ECO Premium
No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.
De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.
Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.
Comentários ({{ total }})
Há 50.838 vagas no ensino superior. Aumentam, mas pouco
{{ noCommentsLabel }}