Popular: Funcionários vão ser integrados no Totta até ao final do ano
Os trabalhadores do Banco Popular vão ser integrados no Santander Totta até ao final do ano. É nessa data que a compra do Popular pelo banco liderado por Ana Botín deve ser formalizada.
Os trabalhadores do Banco Popular vão ser integrados no Banco Santander Totta até ao final do ano. Um prazo que coincide com a data em que a compra do Popular pelo banco liderado por Ana Botín deve ser formalizada. Ao Sindicato Nacional dos Quadros e Técnicos Bancários (SNQTB), o Totta garantiu que não haverá “qualquer despedimento coletivo”.
O SNQTB reuniu-se com o conselho de administração do Santander Totta para discutir o “processo de integração dos trabalhadores do Banco Popular e da sociedade Primestar”, lê-se no comunicado enviado pelo sindicato às redações. “A formalização do negócio, que depende ainda das autorizações da Direção-Geral da Concorrência e do Banco Central Europeu, deverá acontecer até ao final de 2017, altura em os trabalhadores serão então integrados no Banco Santander Totta“, acrescenta o sindicato.
"A administração do Santander Totta garantiu ao SNQTB que aplicará de forma igualitária a sua política de pessoal aos trabalhadores oriundos do Banco Popular, não havendo qualquer despedimento coletivo. Esta é uma decisão que nos tranquiliza, muito embora não nos impeça de nos mantermos atentos e interventivos neste processo.”
“A administração do Santander Totta garantiu ao SNQTB que aplicará de forma igualitária a sua política de pessoal aos trabalhadores oriundos do Banco Popular, não havendo qualquer despedimento coletivo. Esta é uma decisão que nos tranquiliza, muito embora não nos impeça de nos mantermos atentos e interventivos neste processo”, afirma Paulo Marcos, presidente do SNQTB.
Foi a 7 de junho que o Santander comprou o Popular por um euro, depois de sete dias em queda na bolsa e do ultimato de Bruxelas, no âmbito de uma medida de resolução. O Banco Santander vai também avançar com um aumento de capital de sete mil milhões de euros, para cobrir o capital e as provisões necessárias para fortalecer o Popular. A filial portuguesa do Banco Popular não foi objeto de resolução e está incluída no perímetro de venda, pelo que passa também a integrar o Grupo do Banco Santander.
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