Musk promete dedicar muito menos tempo ao Governo dos EUA a partir de maio
"Provavelmente a partir do próximo mês, maio, o tempo que vou alocar à DOGE vai diminuir significativamente", anunciou o multimilionário que também é líder da Tesla.
O multimilionário Elon Musk, conselheiro próximo de Donald Trump, revelou que vai passar muito menos tempo a liderar o Departamento de Eficiência Governamental (DOGE) a partir de maio, entidade criada pelo Presidente norte-americano para reduzir despesas federais.
“Provavelmente a partir do próximo mês, maio, o tempo que vou alocar à DOGE vai diminuir significativamente”, indicou Musk, durante uma teleconferência para divulgar os resultados do primeiro trimestre da Tesla, empresa de veículos elétricos da qual é líder.
“A partir do próximo mês, vou dedicar mais tempo à Tesla”, garantiu, acrescentando que o “trabalho crucial” do departamento de eficiência foi “amplamente concluído”.
O grupo anunciou resultados do primeiro trimestre que ficaram aquém das expectativas, afetados em particular pela estreita colaboração de Elon Musk com a administração Trump.
A Tesla tem estado sob ataque nos EUA e noutros países, afetada por atos de vandalismo, pedidos de boicote e protestos. As suas vendas globais caíram mais acentuadamente do que o esperado no primeiro trimestre, com apenas 336.681 veículos entregues (-13% em termos homólogos), de acordo com os números publicados no início de abril.
“Como sabemos, houve repercussões por causa do meu tempo no Governo (…). Penso que o trabalho que estamos a fazer lá é realmente muito importante para controlar o défice insano que está a levar o nosso país, os Estados Unidos, à destruição”, sublinhou Musk.
“A equipa DOGE fez grandes progressos na eliminação do desperdício e da fraude”, continuou, acusando “aqueles que receberam os dólares desperdiçados” de estarem por trás da retaliação contra Tesla e dos ataques.
De acordo com o CFO (diretor financeiro) Vaibhav Taneja, “o impacto negativo do vandalismo e da hostilidade injustificada contra a marca e colaboradores impactou determinados mercados”. “Apesar disso, conseguimos vender todo o stock de modelos mais antigos nos Estados Unidos, na China e em alguns outros mercados em todo o mundo”, acrescentou.
No primeiro trimestre, a Tesla começou a adaptar as suas linhas de produção à mais recente versão do seu Model Y, o mais recente modelo de consumo a ser lançado desde 2020.
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