Investidores confiantes na economia. Wall Street sobe
As bolsas norte-americanas abriram em linha com as congéneres europeias, avançando entre 0,20 e 0,30%. Bons resultados de empresas e mais confiança na economia global está a dar ânimo aos mercados.
As bolsas norte-americanas abriram em terreno positivo fruto da melhoria da confiança dos investidores na solidez da economia global, e de novos resultados satisfatórios por parte das empresas. Wall Street acompanha assim a tendência da generalidade das praças europeias, com o setor da indústria a renovar um máximo histórico.
Depois da sessão mista desta segunda-feira, o índice Dow Jones, que foi o que mais brilhou na última sessão, prossegue rumo aos 22.000 pontos. As ações das grandes empresas do setor da indústria avançavam 0,35%, tendo chegado a atingir um novo máximo histórico de 21.988,34 pontos. Já o tecnológico Nasdaq, que esteve sob pressão na segunda-feira, estava a valorizar 0,25%. O índice de referência S&P 500 somava 0,18%.
O dia estava a ser marcado também por uma queda nos preços do petróleo. Depois de superar a barreira dos 50 dólares esta semana, o que já não acontecia desde maio, a matéria-prima voltou a tropeçar na fasquia e cotava perto dos 49,71 dólares por barril em Nova Iorque. Em Londres, o barril valia pouco mais de 52 dólares, caindo 1,10%.
No Twitter, Donald Trump tem publicado mensagens dando conta dos resultados positivos das empresas. “O mercado de ações pode hoje atingir máximos históricos (outra vez) de 20.000. Estava nos 18.000 há apenas seis meses no dia das eleições. Os meios de comunicação social raramente falam disso”, queixou-se o Presidente.
Tweet from @realDonaldTrump
Uma das empresas que vai apresentar resultados esta terça-feira é a Apple, sobre a qual o mercado estará de olhos postos após o fecho da sessão no final do dia. Os investidores antecipavam bons resultados por parte da fabricante do iPhone, com as ações da tecnológica a subirem 0,30% para 149,18 dólares.
O dia fica ainda marcado pelas declarações de Alan Greenspan, antigo presidente da Reserva Federal, que considerou numa entrevista à Bloomberg que existe uma “bolha verdadeira” no preço das obrigações, mas não no das ações. “Estamos a experienciar uma bolha, não no preço das ações, mas no preço das obrigações. Isto não está a ser descontado pelo mercado”, disse.
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