Carlos Gomes da Silva e Costa Pina constituídos arguidos no Galpgate
Há já 11 arguidos nas investigações às viagens ao Euro 2016 pagas pela petrolífera portuguesa.
Carlos Gomes da Silva, presidente executivo da Galp Energia, mas também Carlos Costa Pina, ex-governante e atual administrador da petrolífera portuguesa, foram constituídos arguidos no âmbito das investigações às viagens ao Euro 2016, num processo conhecido como Galpgate. No total, são já 11 os arguídos.
A constituição do CEO e do administrador da Galp Energia como arguidos é avançada pelo Jornal de Negócios (acesso pago), que obteve a confirmação junto do Ministério Público. Segundo o Ministério Público, está em causa a “alegada prática do crime de recebimento indevido de vantagem”.
A Galp Energia diz, ao JdN, que “as averiguações são uma oportunidade para o esclarecimento cabal dos factos, sendo no interesse de todos que tudo seja clarificado. Como sempre e desde o primeiro momento, a Galp continua e continuará a colaborar com as autoridades”.
“A empresa aguarda serenamente as conclusões da investigação e reafirma que o seu apoio à seleção nacional foi feito dentro da lei, seguindo uma prática habitual, comum e generalizada”, remata.
Além destes dois nomes, há mais três, sendo um deles uma pessoa coletiva. Os arguidos estão divididos por “dez pessoas singulares e uma coletiva”, avançou ao JdN a Procuradoria-Geral da República (PGR). Além de Carlos Gomes da Silva e Costa Pina, também Cristovão Norte, deputado do PSD, foi constituído arguido. A PGR diz que não há mais deputados na lista.
Estes nomes juntam-se a outros seis, elevando para 11 o número total de arguidos no Galpgate. João Vasconcelos, ex-secretário de Estado da Indústria, Jorge Costa Oliveira, ex-secretário de Estado da Internacionalização, e Fernando Rocha Andrade, ex-secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, já tinham sido constituídos arguidos em julho.
Os outros três nomes são: Vítor Escária, antigo assessor do primeiro-ministro António Costa, Jorge Bezerra da Silva, que foi chefe de gabinete de Rocha Andrade, e Pedro de Almeida Matias, que era chefe de gabinete de João Vasconcelos.
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