Míssil de Pyongyang não afeta EUA, mas chega a Wall Street
Kim Jong-Un decidiu lançar um míssil que sobrevoou o mar do Japão esta segunda-feira. Em reação, os mercados tremeram de Sydney a Londres. Wall Street abriu em terreno negativo.
“Todas as opções estão em cima da mesa”. A frase é do Presidente dos Estados Unidos da América em reação ao míssil balístico lançado pela Coreia do Norte esta segunda-feira à noite. O Dow Jones abriu a cair mais de 100 pontos, acompanhado por quedas no S&P 500 e no Nasdaq.
“Ações ameaçadoras e destabilizadoras só irão aumentar o isolamento do regime norte-coreano na região e entre as restantes nações do mundo“, afirmou Donald Trump num comunicado onde assinala que “todas as opções estão em cima da mesa”. Momentos depois, Wall Street abria em queda.
"Todas as opções estão em cima da mesa.”
O Dow Jones está a cair 0,46% para os 21.708,85 pontos. O Goldman Sachs é uma das cotadas que mais desvaloriza com uma queda de 1,58% para os 216 dólares. O Nasdaq abriu a desvalorizar 0,51% para os 6.250,82 pontos e o S&P 500 desliza 0,45% para os 2.433,32 pontos.
Já os preços do barril do petróleo estão a cair ligeiramente nos dois lados do Atlântico. Segundo a Bloomberg, o preço da gasolina continua a aumentar pelo sexto dia consecutivo, depois das energéticas terem sido afetadas pela tempestade tropical Harvey.
A Reuters avança esta terça-feira que as chuvas intensas podem atingir ainda mais refinarias, para além das que já fecharam. As ações da Exxon Mobil, uma das principais empresas do setor energético, estão a desvalorizar 0,33% para os 76,21 dólares.
Na Europa, as ações afundam. O euro, por outro lado, está a valorizar face ao dólar, tendo já atingido a fasquia de 1,20 dólares. O destaque vai para o ouro, considerado o ativo de refúgio dos investidores. O metal precioso superou o patamar dos 1.300 dólares por onça, atingindo o valor mais alto desde o início do ano.
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