Como o projeto londrino TĀ TĀ Eatery chegou a Portugal
Conceito de cozinha europeia e chinesa chegou a Portugal: os fundadores Ana e Meng estão em Lisboa a 1 e 2 de setembro para cozinhar e dar a provar os pratos a 50 pessoas cada noite.
Chegou a Portugal o TĀ TĀ Eatery. A ideia do casal de chefs Ana Gonçalves e Zijun Meng acaba de chegar a Lisboa e prepara-se para tomar de assalto a cozinha do Café Garrett, dentro do Teatro D. Maria II.
A portuguesa Ana Gonçalves e o chinês Zijun Meng conheceram-se em 2009 quando ambos começaram a carreira com o chef português Nuno Mendes, no seu The Loft Project, em Londres. Entretanto, e depois de passarem também pelos projetos Viajante e Chiltern Firehouse, decidiram abrir o próprio restaurante, o TĀ TĀ Eatery, onde criam pratos que harmonizam ingredientes europeus com uma atitude asiática, comida disruptiva servida numa tigela de arroz.
“Cozinhar nunca foi um plano para nós — eu era designer gráfica com ‘o bichinho da cozinha’ e o Meng tinha estudado artes em Falmouth. Ambos fomos parar à cozinha na inauguração do restaurante com estrela Michelin Viajante e durante cinco anos, sob as ordens do Nuno Mendes, trabalhámos juntos. Sete anos depois, decidimos ter um projeto juntos”, conta Ana, em entrevista ao ECO.
O modelo “cozinhar noutras cidades
“Em 2015, a nossa ambição e paixão pelo arroz era tão profunda que decidimos construir o nosso primeiro projeto, TĀ TĀ Eatery, e ir experimentando e desenvolvendo formas de cozinhar inovadoras”. O projeto começou no Druid St Market como um ponto de venda de street food mas, à medida que os seus ricewichs e as rice bowls ganhavam popularidade, a dupla de chefs foi convidada para vários projetos pop up e, por fim, no verão de 2016, para uma residência no Curio Cabal, uma coffee shop em Haggerston, Londres.
Quase a terminar a residência no restaurante londrino, a dupla de chefs decidiu adotar o conceito “cozinhar noutras cidades” que, “além de ser uma ótima oportunidade de networking permite a nós, chefs, trabalhar com diferentes produtos e públicos”, explicam.
"Aproveitámos a oportunidade de transformámos o café num restaurante com 30 lugares, que funcionava de quarta a domingo. O que virá a seguir? Quem sabe?”
“Vamos trazer para Lisboa alguns pratos de assinatura e queremos trabalhar com vários produtos portugueses. Na verdade, a ideia é usar o máximo de produtos portugueses nos pratos. Queremos mostrar do que é que este mix chino-português é capaz”.
Acompanhe o projeto aqui. Os lugares podem ser garantidos aqui: ainda há disponíveis para o jantar de sábado.
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