5 coisas que tem de saber antes de abrirem os mercados
Em dia de Orçamento do Estado, importa olhar para a evolução do risco de Portugal no mercado da dívida. Em termos empresariais, nota de destaque para o BPI e para a Galp.
Em dia de Orçamento do Estado, importa olhar para a evolução do risco de Portugal no mercado da dívida. Em termos empresariais, nota de destaque para o BPI e para a Galp, que podem registar maior volatilidade no arranque da sessão. Lá por fora, dois assuntos principais: agências reveem a notação de Espanha e Grécia e, em Wall Street, a banca começa a revelar as contas do último trimestre.
Juros à espera do OE
A semana tem sido de alívio na perceção de risco dos investidores em relação a Portugal. A yield associada à dívida a 10 anos cedeu esta quinta-feira pela terceira vez na semana, sugerindo que os investidores estão relativamente descansados em relação às contas que o Governo vai apresentar no Orçamento do Estado para 2017.
BPI quer melhor oferta
A administração do BPI aprovou a Oferta Pública de Aquisição (OPA) lançada pelo CaixaBank. Ainda assim, torceu o nariz ao preço que os catalães oferecem — a contrapartida da OPA é de 1,134 — e sugerem uma revisão em alta. Com os títulos a cotar nos 1,129 euros, a margem de valorização continua limitada.
Os preliminares da Galp
A petrolífera nacional divulga informação operacional preliminar referente ao terceiro trimestre. Estes dados têm como objetivo fornecer estimativas da empresa sobre as condições macro, operacionais e comerciais a que esteve sujeita nos últimos três meses. Para os investidores, funcionam como preliminares antes da apresentação das contas da Galp.
Agências reveem Espanha e Grécia
É às sextas-feiras que as agências de notação financeira fazem a revisão dos soberanos. Hoje toca à Fitch anunciar a sua decisão sobre a Espanha e à Moody’s analisar o rating da Grécia. A sexta-feira de Portugal acontece na próxima semana, quando a DBRS ditar a sua sentença sobre a nossa dívida.
A banca de Wall Street
A demissão de John Stumps da liderança do Wells Fargo surge num momento particularmente sensível para o setor financeiro em Wall Street. É que começa esta sexta-feira a temporada de resultados dos bancos norte-americanos. Além do Wells Fargo, também o JPMorgan Chase e o Citigroup prestam contas aos mercados antes da abertura da bolsa nos EUA.
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