Irma deixa Barbuda “totalmente devastada” e 95% da parte francesa de Saint-Martin destruída

  • Lusa
  • 7 Setembro 2017

Furacão Irma atingiu as Caraíbas, deixando a ilha de Barbuda “totalmente devastada” e 95% da parte francesa de Saint-Martin, nas Antilhas Pequenas, destruída.

O furacão Irma atingiu as Caraíbas, deixando a ilha de Barbuda “totalmente devastada” e 95% da parte francesa de Saint-Martin, nas Antilhas Pequenas, destruída, segundo informações oficiais divulgadas na noite de quarta-feira. O furacão terá provocado pelo menos sete mortos nas Caraíbas, de acordo com os últimos dados divulgados pelas autoridades locais.

A pequena ilha de Barbuda, nas Caraíbas, foi “totalmente devastada” pela passagem do Irma, que causou a morte de uma pessoa, segundo o primeiro-ministro de Antígua e Barbuda, Gaston Browne.

“Por enquanto temos apenas registo de uma morte”, disse Browne. No entanto, o furacão de categoria 5 causou a destruição da ilha que tem 1.600 habitantes, que agora “não é mais que um monte de destroços”.

Também nas Caraíbas, a parte francesa da ilha franco-holandesa Saint-Martin ficou “95% destruída” com a passagem do Irma, disse na quarta-feira à noite o presidente do conselho territorial local, Daniel Gibbs.

É uma catástrofe enorme. 95% da ilha está destruída. Estou em choque. É uma loucura”, declarou ao telefone com a Rádio Caraíbas Internacional.

Irma, José e Katia, três furacões no Atlântico

Três furacões estão a progredir em simultâneo no Oceano Atlântico, depois das tempestades José e Katia passarem a esta categoria, juntando-se assim ao Irma, que se desenvolve na categoria máxima, de 5, anunciou o Centro norte-americano de Furacões.

Nos seus boletins de informação mais recentes, às 22:00 de Lisboa, aquele Centro (NHC, na sigla em Inglês) indicou que os ventos do José atingem os 120 quilómetros horários (categoria 1 de uma escala de 5) e que progride a 26 quilómetros por hora na direção oeste-noroeste. Esta direção deve ser mantida durante as próximas 48 horas.

O NHC espera que o José, que está “a ganhar força rapidamente”, aproxima-se da categoria 3, correspondente à de “furacão importante”, com ventos entre 178 e 208 quilómetros por hora.

O José encontra-se a cerca de 1.700 quilómetros do arquipélago das Pequenas Antilhas, mas ainda não foi emitido qualquer alerta.

Do outro lado do Golfo do México, 300 quilómetros a nordeste da cidade mexicana de Veracruz, está o furacão Katia, com ventos de 120 quilómetros horários, que devem aumentar nas próximas 48 horas.

Este furacão está a deslocar-se lentamente, a seis quilómetros por hora, para o sudeste, e a sua trajetória deve manter-se nas próximas horas.

Segundo o NHC, o governo do México decretou uma “vigilância furacão” para uma parte do litoral no Estado de Veracruz, entre Tuxpan e Laguna Verde. Esta medida significa que os ventos do furacão devem chegar à zona em questão em 48 horas.

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