Presidir o Eurogrupo? “Porque não?”, responde Costa
Questionado sobre se Portugal pretendia dirigir este órgão da União Europeia, Costa optou por responder com uma pergunta: "Porque não submeter uma candidatura?"
António Costa está aberto a uma presidência portuguesa do Eurogrupo, conforme disse ao jornal europeu Politico, quando questionado. Respondendo a uma pergunta com outra, o primeiro-ministro português disse apenas: “Porque não submeter uma candidatura?”
Na entrevista de curtas perguntas e respostas do Brussels Playbook do Politico, António Costa não só se mostrou aberto a essa posição como elogiou as opções de Jean-Claude Juncker para o futuro da Europa, já que “a prioridade” do primeiro-ministro português é “a convergência, e criar um instrumento próprio para a convergência” das economias europeias, o que reforçaria o euro.
Não é de todo a primeira vez que se fala em Mário Centeno, enquanto ministro das Finanças, para presidir o grupo destes ministros que se reúne frequentemente em Bruxelas após a saída do atual presidente do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem. O holandês já afirmou que tenciona terminar o seu mandato, até meados de janeiro. Depois disso, falta saber quem lhe sucederá.
Questionado no final da reunião do Eurogrupo da semana passada, Mário Centeno não pôs de parte a opção de ser candidato: “Vamos participar nessa discussão com a maior das tranquilidades, tendo como objetivo trazer para a Europa e para Portugal aquilo que de mais positivo nós conseguimos oferecer, e isso são as nossas ideias, a nossa participação e vamos ser muito ativos nessa matéria”, disse aos jornalistas, à chegada à reunião. Questionado sobre se tem recebido incentivos dos seus homólogos para se candidatar, limitou-se a dizer que “há um conjunto de conversas”, que tem abordado com enorme tranquilidade, mas também de forma determinada.
Assine o ECO Premium
No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.
De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.
Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.
Comentários ({{ total }})
Presidir o Eurogrupo? “Porque não?”, responde Costa
{{ noCommentsLabel }}