OE2018: Confederação dos Serviços espera redução de IRC
Confederação dos Serviços de Portugal considera necessário "acelerar o crescimento económico" para ser possível cativar mais investimento estrangeiro.
O presidente da Confederação dos Serviços de Portugal (CSP) disse esta segunda-feira à Lusa que espera que o Orçamento do Estado para 2018 (OE2018) inclua a redução do IRC de forma a captar investimento estrangeiro para o país.
“Gostaríamos que o Orçamento do Estado para 2018 contemplasse medidas concretas para estimular a atração de investimento“, nomeadamente “a descida do IRC [Imposto Sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas]”, afirmou Jorge Jordão. “O esforço do investimento não pode contar predominantemente com o capital nacional”, pelo que tem de conseguir atrair investimento estrangeiro, prosseguiu. Por isso, “vemos com inquietação que, de facto, a progressividade da redução do IRC não tenha vindo a acontecer“, acrescentou o presidente da CSP, que lamentou que tal não “esteja na mente” dos governantes.
Considerando que é necessário “acelerar o crescimento económico”, a CSP aguarda que o OE2018 tenha em conta a descida do IRC. “Seria um sinal muito importante para captar investimento estrangeiro”, salientou.
Por outro lado, o presidente da CSP alertou para a necessidade de diminuir os custos de contexto e de agilizar os licenciamentos em Portugal. Deu o exemplo de uma fábrica de leite que levou “dois anos” para obter licenciamento em Portugal.
No caso da Justiça, defendeu uma reforma estrutural, que reconheceu não poder ser feita já neste OE2018, uma vez que necessitará de um amplo consenso. O Orçamento do Estado para o próximo ano será conhecido na próxima sexta-feira.
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