Carlos Moreira é o novo diretor do SEF
Depois de Luísa Maia Gonçalves ter sido afastada da presidência do SEF na semana passada, a ministra da Administração Interna nomeou esta segunda-feira Carlos Moreira para ocupar esse cargo.
Carlos Alberto Matos Moreira foi eleito esta segunda-feira o novo diretor do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, para ocupar o cargo deixado por Luísa Maia Gonçalves que se demitiu na semana passada, depois de saber que ia ser exonerada pela ministra.
Licenciado em Direito, Carlos Moreira é Oficial de Ligação do Ministério da Administração Interna junto da União Europeia, na Representação Permanente de Portugal em Bruxelas desde 2008. Ingressou no SEF em 1991, onde assumiu vários cargos desde então, entre eles Diretor Regional do Centro entre 2003 e 2007.
Na passada quarta-feira, Luísa Maia Gonçalves apresentou a sua demissão ao cargo de Diretora Nacional do SEF, na sequência de uma reunião solicitada pela ministra da Administração Interna, que demonstrou a intenção de a exonerar, segundo anunciou o Governo.
“A ministra da Administração Interna, Constança Urbano de Sousa, convocou hoje, dia 4 de outubro, a diretora nacional do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), Luísa Maia Gonçalves, para uma reunião com o propósito de lhe comunicar a sua intenção de a exonerar, tendo Luísa Maia Gonçalves apresentado a sua demissão“, pode ler-se no comunicado divulgado pelo Ministério da Administração Interna, onde não estavam explicadas as razões da demissão.
Entretanto, este domingo, Joaquim Pedro Oliveira e António Carlos Patrício, os dois diretores adjuntos do SEF, apresentaram também a sua demissão.
PSD quer explicações sobre demissão de Luísa Maia Gonçalves
Quem não se mostrou satisfeito e esclarecido o suficiente com a situação foi o PSD que pediu, na sexta-feira, uma audição urgente, no parlamento, com a ex-diretora do SEF, Luísa Maia Gonçalves, para esclarecer os motivos da sua demissão.
Em declarações à TSF, o deputado do PSD Luís Marques Guedes, ressalvou que o partido social-democrata tem vindo a solicitar uma audição no Parlamento sobre a situação do SEF há dois meses. “É preciso conhecer as razões que estão por trás destas demissões, porque a acreditar que muito da perda de confiança tem que ver com a emissão de pareceres por parte da direção do SEF, então é preciso concluir que, para este Governo, confunde-se confiança política com domesticação“, adiantou.
(Notícia atualizada às 13h24)
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