“Queremos continuar a ser atores principais na história de sucesso de Portugal”
Vodafone completa hoje 25 anos em Portugal. E quer continuar a ter um papel principal "na história de sucesso" no país, diz Mário Vaz, presidente da operadora.
O presidente executivo da Vodafone Portugal disse que a operadora quer continuar a ter um papel principal “na história de sucesso de Portugal” e defendeu que o país pode ser um laboratório de referência para a Europa. “Queremos continuar a ser atores principais na história de sucesso de Portugal”, afirmou Mário Vaz, a propósito dos 25 anos da operadora de telecomunicações, que se assinalam hoje.
Nos últimos três anos, a Vodafone investiu 900 milhões de euros no mercado português, contando atualmente com 1.400 colaboradores, sendo que “um terço destes já exportam serviços para outras operações”.
“Somos reconhecidos como uma empresa de referência no mundo Vodafone e queremos ter um papel ativo na economia digital e contribuir para o país”, afirmou o gestor, salientando que Portugal pode também ser uma referência.
"Queremos continuar a ser atores principais na história de sucesso de Portugal.”
“Portugal pode ter um papel claramente de laboratório em tudo o que de novo esta economia digital possa trazer”, afirmou.
“Não devemos ser apenas um país onde se discute o futuro, queremos que seja um laboratório onde as coisas acontecem pela primeira vez”, salientou Mário Vaz.
Esta revolução digital leva o seu tempo, mas “o futuro já está hoje a acontecer” e “Portugal tem condições, infraestruturas, qualidade de recursos humanos” para avançar nesse sentido.
No caso dos recursos humanos, “naturalmente temos de ter capacidade de reter os bons recursos e angariar outros que venham para cá”, disse.
É também preciso ter “políticas governamentais estruturais que garantam sustentabilidade e previsibilidade de investimentos”, disse.
Sobre os desafios que o setor das telecomunicações enfrenta, num mundo cada vez mais digital e onde a inteligência artificial ganha espaço, Mário Vaz afirma ser “um bom momento de oportunidade”. “O futuro é incrível e é preciso ver o lado positivo, o que a inteligência artificial nos pode trazer, de coisas novas para o bem-estar da sociedade“, apontou.
"O futuro é incrível e é preciso ver o lado positivo, o que a inteligência artificial nos pode trazer, de coisas novas para o bem-estar da sociedade.”
“É um bom momento para fazer 25 anos, reflete que estamos num mercado de forma sólida, de uma forma reconhecida pelos clientes e que nos dá confiança para o que aí vem”, acrescentou.
Mário Vaz salientou que “mantém o mesmo nível de otimismo de há 25 anos” e destacou que a Vodafone (antiga Telecel) sempre será um motor na inovação.
Instado a apontar dois marcos na vida da Vodafone Portugal, Mário Vaz destacou a entrada no mercado: “Fomos dinamizadores, trouxemos concorrência ao mercado, trouxemos um conjunto de serviços novos”. Já mais recentemente, o gestor sublinhou a “estratégia de convergência” quando a operadora introduziu o negócio fixo.
“Motor do desenvolvimento das comunicações móveis em Portugal”
Também o antigo presidente da Vodafone Portugal António Carrapatoso disse que a entrada da operadora no mercado português, há 25 anos e então com o nome Telecel, foi o “motor do desenvolvimento das comunicações móveis em Portugal“.
Em 18 de outubro de 1992, a Telecel arrancou a sua atividade no mercado português, disponibilizando um serviço de comunicações móveis em GSM (primeira geração móvel), cobrindo, na altura, 57% do território e 83% da população. Com a entrada em funcionamento da rede celular, que aconteceu exatamente um ano depois da obtenção da licença, a operadora estabeleceu, na altura, o recorde mundial da instalação mais rápida de uma rede GSM, segundo a Vodafone.
“Fomos o motor de uma revolução em Portugal, do desenvolvimento das comunicações móveis em Portugal”, afirmou António Carrapatoso, por ocasião dos 25 anos da Vodafone Portugal, que além de presidente da operadora também foi responsável pela coordenação da elaboração da candidatura à licença GSM.
"Fomos o motor de uma revolução em Portugal, do desenvolvimento das comunicações móveis em Portugal.”
“Marcámos diferença porque na altura entrámos com uma nova tecnologia digital GSM”, prosseguiu, adiantando que também é mérito da operadora ter tornado “o telefone móvel mais acessível”, já que naquela altura era visto como um dispositivo para as elites.
A forma de comunicar a acessibilidade de telemóveis a todos, a título de exemplo, ficou marcada pelo anúncio “Tou xim? É p’ra mim!!!”, que punha um pastor a atender o telemóvel no meio do campo. Aquando da sua entrada no mercado, Portugal apenas tinha uma operadora de telecomunicações, a TMN, da incumbente Portugal Telecom.
“Mostrámos que o telemóvel não era só para a elite, fomos mostrando que o telefone móvel iria ser acessível a todos”, acrescentou, apontando que, além disso, a operadora foi “muito orientada para o cliente”.
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