Do 3D para 2D. Vodafone muda logótipo e assinatura

A Vodafone arranca esta sexta-feira com uma nova estratégia global de comunicação que também chega a Portugal. Para além de uma nova assinatura, o logótipo da marca também foi simplificado.

Mário Vaz, CEO da Vodafone, na apresentação do novo logótipo e assinatura da marca.

“O Futuro é Incrível. Ready?”. Esta é a assinatura com que a Vodafone pretende comunicar com os seus clientes em Portugal, a partir de agora. A nova frase surge no âmbito de um reposicionamento da estratégia global da operadora, que é espelhado também num face-lift do logótipo da marca que passa do 3D para o 2D.

Trata-se da primeira vez desde a introdução da assinatura “Power to you”, em 2009, que a Vodafone faz um reposicionamento que será transversal aos 36 mercados onde opera, incluindo Portugal. A campanha que suporta a nova posição da marca arranca já esta sexta-feira e será comunicada através da Televisão, do digital e do exterior.

A assinatura para Portugal é uma derivação da assinatura internacional que será “The future is exciting. Ready?”, ao mesmo tempo que o logótipo da operadora sofre um face-lift pela primeira vez em 12 anos de forma a tornar-se mais simples. O logótipo deixa de ser em 3D para passar a ser em 2D, mas mantendo as cores originais.

A maior parte dos conteúdos criados para comunicar a nova mensagem da Vodafone partiram de dentro do próprio grupo, sendo que, de acordo com Leonor Dias, diretora de marca da Vodafone Portugal, “a maior parte do investimento foi centrado em media“.

Sem avançar números concretos em termos do montante de investimento envolvido, Leonor Dias diz que representou “uma percentagem muito significativa do investimento do ano fiscal”.

“A empresa manifesta-se e comunica com o exterior através da sua marca. E esta tem de ser consistente com a forma como a empresa atua e estar alinhada com os valores e visão da empresa”, afirmou Mário Vaz, CEO da Vodafone, num encontro com jornalistas que decorreu na passada terça-feira, acrescentando que a operadora está “numa fase nova” e que “tinha de se adaptar” para justificar o timing da alteração da imagem da marca.

Um reposicionamento com o setor em ebulição

O reposicionamento da comunicação da Vodafone a nível global e nacional acontece a escassos dias de a Vodafone completar 25 anos de presença em Portugal, mas também num período em que os setores das telecomunicações e media estão em ebulição. Exemplo disso mesmo, é a compra da Media Capital pela Altice, que poderá mudar o panorama do setor de media, caso passe pelo crivo dos reguladores. A Vodafone opõe-se a este negócio, dizendo que “não pode ser aprovado“, nem mesmo com a imposição de remédios, segundo afirmou Mário Vaz à margem da apresentação da nova imagem da operadora.

Para já, o negócio não passou na Anacom que opõe-se à à aquisição da dona da TVI pela dona da Meo, nos termos em que o negócio foi desenhado, por considerar que é suscetível de criar entraves significativos à concorrência. Falta agora o parecer da ERC e da Autoridade da Concorrência.

Ao mesmo tempo, a Vodafone e a Nos anunciaram na passada sexta-feira uma parceria que visa a partilha das respetivas redes de fibra ótica e estruturas móveis.

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