Fed sinaliza aumento das taxas de juro, apesar da inflação
Vários legisladores concordam que é necessário um aumento "no curto-prazo". Contudo, a última reunião da Fed mostrou ainda grandes divisões na matéria.
A possibilidade da Fed subir juros foi abordada na última reunião de política monetária mas criou divisões. O travão é a inflação, pois a meta dos 2% ainda não foi atingida. Contudo, vários legisladores avançaram a probabilidade de ser necessário aumentar o juros “no curto-prazo”.
No caso de se confirmar um aumento dos juros em breve, o dólar pode encarecer já em dezembro. Em sentido contrário, durante a reunião, expressou-se a preocupação de que a inflação continue abaixo da meta dos 2% por mais tempo do que o previsto, e apontaram-se os riscos associados à fraca evolução dos preços na maior economia do mundo.
A possibilidade de aumentar a taxa de juro diretora até ao final de 2017 tinha sido deixada em aberto pela Fed no início do mês de novembro.
“O mercado laboral continua a fortalecer-se e a atividade económica tem evoluído a um ritmo sólido, apesar das perturbações causadas pelos furacões”, comentou a instituição liderada por Yellen na altura. A taxa de desemprego em queda, o aumento do consumo das famílias e o ritmo de investimento nas empresas foram os principais argumentos, embora o problema da fraca inflação também tivesse sido abordado.
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