Greve de volta à Autoeuropa. Trabalhadores propõem dois dias

  • ECO
  • 21 Dezembro 2017

Um grupo de trabalhadores da fabricante automóvel sugeriu nova paralisação entre o final de janeiro e o início de fevereiro.

Os trabalhadores da Autoeuropa não concordam com os horários impostos pela administração. Como tal, no plenário de trabalhadores que se prolongou até à madrugada de quarta-feira, foi apresentada uma proposta de greve de dois dias, a ter lugar nos próximos dois meses.

No plenário que ocorreu antes do turno da manhã de quarta-feira, a proposta de greve foi chumbada, avançou o Diário de Notícias (acesso pago). Contudo, à tarde, houve nova reunião na qual esta hipótese reuniu aprovação. Esta seria a segunda paragem no período de cinco meses.

Na mesma reunião foi avançada a proposta de um aumento salarial de 6,5%, traduzindo-se num mínimo de 50 euros, válido até setembro de 2008. Os trabalhadores requerem ainda que os operários com contrato a termo há mais de um ano a 1 de janeiro passem imediatamente a efetivos. Por fim, querem assegurar que não existirá um despedimento coletivo até dezembro de 2019. Todas as exigências foram enviadas à administração.

O horário imposto pela administração dá mais dinheiro mas menos descanso aos funcionários. A administração defende uma semana de trabalho de cinco dias que inclua os sábados, sendo estes pagos como trabalho extraordinário. Os responsáveis prometeram ainda quatro fins de semana completos de descanso e dois dias consecutivos de folga. O domingo mantém-se o “dia sagrado”, no qual ninguém é solicitado.

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