Uma nova temporada de uma Série (5) de luxo
Entre as berlinas familiares, a BMW tem sempre uma palavra a dizer. Ou melhor, um número: 5. É uma referência entre os premium, conjugando na perfeição a elegância com o caráter desportivo.
Smartphone, chaves de casa, dinheiro, smartphone… Outro?! Ah… É a chave do carro. Confuso? É simples. Há marcas que optam por chaves minimalistas, mas depois há outras, como a BMW, que põem nas mãos dos donos destes automóveis verdadeiros gadgets que permitem controlar muito mais do que apenas o simples abrir e fechar de portas. É um “faz (quase) tudo” que abre o apetite no caminho de casa até ao novo Série 5.
É só um amuse-bouche (que custa cerca de 250 euros) para o que nos espera assim que se entra no grande familiar/executivo da marca bávara. Linhas simples, num tablier imponente onde salta à vista logo o ecrã de grandes dimensões, semelhante a um tablet, não só esteticamente, mas também pelas funcionalidades que encerra (desde informação do veículo, aos modos de condução, passando pela navegação). E quando se carrega no botão Start, acende-se outro ecrã, o dos manómetros, que muda de aspeto consoante a opção selecionada: Eco Pro, Confort ou Sport.
Confort é o modo normal de condução desta berlina de grandes dimensões, sendo que os bancos que equipam o Série 5 garantem sempre essa sensação independentemente da opção selecionada, bem como do estilo de condução que se adota. O Sport torna o 5 mais reativo, com uma suspensão mais sólida, passagens de caixa mais rápidas e até temos direito a um barulhinho especial do motor, ainda que o silêncio reine a bordo.
Há potência
O 520d, o modelo em teste, oferece a possibilidade de uma caixa manual de seis velocidades, mas nestas gamas é cada vez mais usual o recurso à caixa automática. Foi o caso. Oito velocidades que se engrenam com suavidade por si só, mas que podem ser introduzidas manualmente através das duas patilhas no volante. É um extra que custa mais de 2.000 euros. Mas vale a pena, especialmente quando se quer puxar um pouco mais pelo 5.
O dois litros com quatro cilindros, TwinPower Turbo, é um excelente aliado da caixa de oito velocidade. Com 190 cv, é suficiente para garantir suavidade no dia-a-dia, mas também alguma emoção em estrada aberta. É fácil levar o 5 a velocidades mais elevadas, já não é assim tão fácil fazer escorregar a longa traseira. Pode desligar-se o controlo de tração, mas há sempre ajudas eletrónicas para corrigir os erros do condutor com menos tato.
M de… Must have
O volante do pacote desportivo M ajuda a transmitir a sensação de potência num automóvel que não ambiciona ser um… desportivo – para isso há o M5. Mas há mais neste pack que deve fazer qualquer potencial comprador ponderar bem. É que mudam a “cara” do Série 5. Traz, no interior, bancos dianteiros desportivos, forro do teto em preto antracite, frisos em preto Piano, mas também há bónus na mecânica e na estética exterior.
Há a suspensão desportiva M, que apura o 5, mas também as jantes de liga leve 19 polegadas com pneus runflat, bem como outros elementos estéticos, incluindo o spoiler traseiro, que marcam a diferença na estrada. É um extra que custa, no entanto, mais de 3.500 euros, sendo que facilmente se ultrapassa a dezena de milhar em extras neste modelo premium. Assim, de 55.223 euros, a fatura final chega aos 70 mil.
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