Efacec vai recrutar 700 pessoas para automação e mobilidade elétrica
A empresa, detida maioritariamente por Isabel dos Santos, vai recrutar 700 profissionais até 2020. Para isso lançou hoje o programa 700 Recruta+ com foco especial na mobilidade elétrica e automação.
A Efacec, liderada por Ângelo Ramalho, vai contratar 700 profissionais até 2020. Para cumprir esse objetivo a empresa lançou, esta quarta-feira, o programa 700 Recruta +, um programa que visa o recrutamento de profissionais para os diferentes negócios da empresa, sobretudo em áreas como a mobilidade elétrica e a automação.
“Com este programa, pretendemos recrutar a nova vaga de talento que construirá a história da Efacec nos próximos 20 anos”, afirma Ângelo Ramalho, presidente executivo da Efacec, em comunicado.
A empresa refere ainda que o 700 Recruta+ vai privilegiar a diversidade do género, tendo em mente, atingir o objetivo das 500 mulheres até 2020.
Com a mudança acionista verificada no final de 2015, que resultou na entrada de Isabel dos Santos como acionista maioritária, a Efacec voltou aos lucros (4,3 milhões de euros) em 2016, tendo iniciado também uma fase de reposicionamento do seu portfolio.
A Efacec diz mesmo no comunicado que essas alterações implicaram “uma atenção a segmentos mais tradicionais do setor energético onde a empresa está presente e fruto dos quais podem ocorrer ajustamentos“.
Sem falar nos despedimentos que efetuou, a Efacec prefere destacar a “contratação de mais de 500 pessoas nos últimos dois anos, o aumento do número de horas de formação em 100% e a distribuição de prémios pelos resultados alcançados”.
Ângelo Ramalho sublinha que “a Efacec tem-se assumido desde sempre como um protagonista na evolução das tecnologias ligadas à energia, ambiente e mobilidade. Este papel da Efacec não seria possível sem um foco no desenvolvimento do talento, pelo que a gestão das pessoas se assumiu como um dos principais processos estratégicos”.
Para trás parecem estar os dias maus na empresa que agora pertence ao universo de Isabel dos Santos. Recorde-se que a empresa pediu no início de 2017 ao governo o estatuto de “empresas em restruturação”, com o objetivo de facilitar a saída de até 409 pessoas.
Em maio do ano passado, a empresa frisava que “à data de dezembro de 2016, a Efacec celebrou 175 rescisões de mútuo acordo, do total de 424 autorizadas”. Na mesma altura a empresa confirmava o pedido de extensão desse estatuto de reestruturação para as unidades de energias e engenharia até ao final de 2018 o que permitirá a “eventual utilização” das 249 quotas de rescisão ainda existentes.
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