E-toupeira: Paulo Gonçalves fica em liberdade. Técnico de informática em preventiva
Paulo Gonçalves, o assessor jurídico do Benfica, vai ficar em liberdade. A juíza de instrução criminal impediu-o apenas de contactar com outros arguidos no processo e-toupeira.
Paulo Gonçalves, o assessor jurídico do Benfica, vai ficar em liberdade. Ao contrário de José Silva, que fica em prisão preventiva, Gonçalves apenas ficou proibido de contactar com outros quatro arguidos no processo e-toupeira em que estão em investigação crimes de corrupção ativa e passiva, acesso ilegítimo, violação de segredo de justiça, falsidade informática e favorecimento pessoal.
As medidas de coação decididas pela juíza de instrução criminal, Cláudia Pina, foram mais gravosas para o técnico de informática do Instituto de Gestão Financeira e Equipamentos da Justiça. Por ser funcionário judicial, ficou sujeito à medida de coação mais pesada, a prisão preventiva, tal como tinha sido pedido pelo Ministério Público.
Já Paulo Gonçalves pode continuar a exercer funções no clube liderado por Luís Filipe Vieira, isto apesar de o Ministério Público ter pedido para que o assessor jurídico da SAD fosse proibido de entrar no estádio da Luz.
Os outros três arguidos no processo e-toupeira, em que estão em investigação crimes de corrupção ativa e passiva, acesso ilegítimo, violação de segredo de justiça, falsidade informática e favorecimento pessoal, não foram detidos, ao contrário deste dois.
Este caso resulta de uma investigação que, de acordo com uma nota da Polícia Judiciária, teve início “há quase meio ano” e nela estão em causa “o acesso ilegítimo a informação relativa a processos que correm termos nos tribunais ou departamentos do Ministério Público, a troco de eventuais contrapartidas ilícitas a funcionários”.
(Notícia atualizada às 23h00 com mais informação)
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