Lucros da Mercadona recuam. Afasta para já ir para Lisboa
A cadeia de supermercados espanhola teve lucros de 322 milhões de euros em 2017, uma queda de quase 50% face a 2016. A empresa afasta, para já, ir para Lisboa, apostando na cidade do Porto.
A cadeia de supermercados espanhola Mercadona teve lucros de 322 milhões de euros em 2017, menos 49% do que em 2016, anunciou hoje a empresa, justificando a queda com o aumento do investimento para 1.008 milhões de euros. O presidente da Mercadona adiantou, ainda, que afasta para já a possibilidade de ir para Lisboa.
Falando em conferência de imprensa em Valência, Espanha, o presidente da empresa, Juan Roig, explicou que a diminuição do resultado líquido (atribuível aos acionistas) em 2017 se deveu ao aumento do investimento durante o ano passado, num montante que passou de cerca de 600 milhões de euros em 2016 para 1.008 milhões de euros em 2017.
Em causa estão investimentos de 481 milhões de euros para renovação de lojas e em novas aberturas, de 186 milhões de euros para melhorar a secção de frescos dos supermercados, de 175 milhões de euros para a construção de espaços logísticos, de 141 milhões de euros na área digital e de 25 milhões de euros em Portugal, “para começar a preparar as quatro lojas [que vão abrir no primeiro semestre de 2019, em Gaia, Maia, Gondomar e Matosinhos] e para formar os trabalhadores”, precisou o responsável.
Quanto às vendas, atingiram os 22.915 milhões de euros no ano passado, subindo 6% face a 2016 (ano em que foram de 21.623 milhões de euros).
Mercadona afasta para já ir para Lisboa
O presidente da cadeia de supermercados espanhola Mercadona disse “não acreditar em centralismos”, escusando, para já, uma aposta na capital portuguesa, Lisboa, e prevendo um total de nove aberturas na região do Porto, quatro em 2019.
“Porquê o Porto? Porque não acredito em centralismo. Começamos pelo Porto, que é uma grande cidade, e depois vamos descer [no território do país]”, disse Juan Roig, que falava na conferência de imprensa da apresentação resultados de 2017, em Valência, Espanha.
"Porquê o Porto? Porque não acredito em centralismo. Começamos pelo Porto, que é uma grande cidade, e depois vamos descer [no território do país].”
Contudo, “não iremos para Lisboa”, ressalvou o responsável, vincando que a empresa está “muito feliz” por apostar na região do Porto. Para o primeiro semestre de 2019 está prevista a abertura das lojas de Gaia, Maia, Gondomar e Matosinhos.
Seguem-se, depois, outras cinco lojas no norte do país, ainda sem data: Porto, Braga, Penafiel, Barcelos e uma segunda loja em Gaia.
(Notícia atualizada às 12h15 com mais informação)
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