Notícias do dia: Lusoponte já pagou manutenção da ponte e o contrário é “treta”, EDP e Altice
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As empresas dominam as notícias esta quinta-feira. No setor elétrico o destaque vai para a EDP. A empresa de António Mexia está a receber uma onda de queixas resultante da revisão dos contadores da empresa. Há faturas que ultrapassam a fasquia dos mil euros. O caso das obras da ponte 25 de abril mantém-se na berlinda. Agora é a vez de Ferreira do Amaral, presidente da Lusoponte, reagir à polémica sobre quem paga a manutenção da ponte. O ex-ministro diz que a Lusoponte já pagou a manutenção e remata: “dizer o contrário é treta”. No mundo das telecomunicações, a Altice, diz que tem dinheiro para comprar a Media Capital já amanhã. Isto no dia em que o Governo anuncia que quer estender o livro de reclamações online ao setor do retalho.
Onda de queixas contra EDP por faturas acima dos mil euros
A revisão dos contadores da EDP está a gerar uma onda de queixas sobre a fatura, com muitas a ultrapassarem a fasquia dos mil euros. E são os consumidores que têm que provar que não falseiam os contadores. Esta situação leva a Associação de Defesa do Consumidor (DECO) a pedir uma alteração à atual lei, é que contrariamente aos consumos regulares, estas cobranças não prescrevem ao fim de seis meses, podendo chegar a três anos. A notícia avançada esta quinta-feira pelo Público dá conta de que as queixas recebidas na Deco, no domínio específico da correção dos contadores, já que o total sobre a energia é muito superior, ascenderam a 423 em 2016, 458 em 2017 e 73 nos primeiros dois meses deste ano.
Segurança social quer cobrar 3 mil milhões à força
São mais de 3 mil milhões de euros, só em 2016, que a segurança social tem para recuperar em cobrança coerciva, de acordo com um relatório divulgado pelo Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social. De resto, os pagamentos coercivos, aumentaram em 2016, atingindo os 39%, escreve o Correio da Manhã. Em 2016, a Segurança Social recuperou mais de 644 milhões de euros, dos quais 248 milhões em cobrança coerciva. Já os pagamentos prestacionais e os voluntários caíram. Os pagamentos em prestações continuam a ter o maior peso nas receitas, atingindo os 48%. Já a conflitualidade levou à instauração de 489 mil penhoras que abrangeram valores em execução fiscal superiores a 6,2 mil milhões de euros.
Governo quer alargar livro de reclamações online ao retalho
O Livro de Reclamações Eletrónico, que arrancou oficialmente em julho passado e onde começaram por estar incluídos apenas os serviços públicos essenciais vai alargar o seu âmbito ao setor do retalho. A informação foi revelada pelo secretário de estado adjunto e do comércio, em declarações ao Jornal de Negócios desta quinta-feira. Paulo Alexandre Ferreira diz mesmo que “já começamos a trabalhar com alguns setores e um desses setores que tem acolhido também muito bem a iniciativa é o setor do grande retalho”. Por isso, admite “estamos a trabalhar com a APED já”.
Lusoponte garante que já pagou manutenção da ponte. “Dizer o contrário é treta”, diz Ferreira do Amaral
Joaquim Ferreira do Amaral, presidente da Lusoponte reage esta quinta-feira à polémica sobre a ponte 25 de Abril. Em entrevista à TSF, ex-ministro das obras públicas diz que a empresa que lidera não tem que pagar as obras da ponte porque já o fez há quase 20 anos. O presidente da Lusoponte afirma ainda que no governo de António Guterres foi feita uma renegociação do contrato o que retirou à empresa a obrigação de pagar anualmente um valor elevado para a manutenção da ponte. Em contrapartida a Lusoponte abdicou do dinheiro que o Estado lhe devia. O acordo diz Ferreira do Amaral foi “razoável e esclarece esta treta de dizer que a Lusoponte não paga a manutenção, pois claro que paga… pagou-a de acordo com o que estava no contrato inicial”.
Alexandre Fonseca: “Temos financiamento disponível para comprar a Media Capital já amanhã”
O presidente da Altice, Alexandre Fonseca está convencido que o negócio da compra da Media Capital vai mesmo avançar. Em entrevista publicada no Diário de Notícias o CEO da Altice diz mesmo acreditar que “é algo fundamental para o país”. E garante que “temos o financiamento disponível para executar a transação amanhã”. Para Alexandre Fonseca é extremamente importante este negócio e “a nossa convicção decorre do fato de acharmos que é um negócio que faz todo o sentido. Faz sentido porque temos um projeto para esta área em Portugal que, aliás, não é único”. Sobre eventuais remédios da AdC diz que tem que existir “algo que não possa beliscar os princípios económicos e financeiros da transação”. E garante a independência da TVI: “obviamente que vamos garantir a independência, a pluralidade, a diversidade da informação, porque isso é apanágio nas outras operações do grupo em que já temos serviços informativos”.
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