Nuno Amado garante que haverá uma “continuidade clara” na gestão do BCP
“Vai haver uma continuidade clara na gestão do BCP e uma continuidade clara na evolução do banco, isso é inquestionável”, referiu Nuno Amado, em Famalicão.
O presidente da Comissão Executiva do Millennium BCP, Nuno Amado, afirmou esta quinta-feira que vai haver uma “continuidade” clara na gestão do banco, mas não esclareceu se ocorrerão mudanças na liderança.
“Vai haver uma continuidade clara na gestão do BCP e uma continuidade clara na evolução do banco, isso é inquestionável”, referiu Nuno Amado, em Famalicão. Sublinhou que a liderança do BCP vai “continuar a fazer o trabalho feito nos últimos seis anos, com uma enorme profundidade”.
"Vai haver uma continuidade clara na gestão do BCP e uma continuidade clara na evolução do banco, isso é inquestionável.”
O ECO já avançou que Nuno Amado vai ser chairman do BCP e Miguel Maya vai ser o novo CEO. António Monteiro vai mesmo sair de chairman e será substituído por Nuno Amado, mas com competências reforçadas. A assembleia geral de acionistas do banco, eletiva, será a 15 de maio, e os nomes dos órgãos sociais têm de passar ainda o teste ‘fit and proper’ do BCE
Falando em Famalicão, durante as Jornadas Millennium Empresas, Nuno Amado mostrou-se “otimista” sobre o futuro da economia portuguesa nos próximos anos, mas lembrou que “não está sempre sol, um dia também vai chover”. “A economia tem ciclos, e, se hoje tudo é favorável, não tenho dúvidas de que daqui a algum tempo algumas coisas vão ser desfavoráveis e podemos conhecer algumas dificuldades que hoje não temos”, disse.
Vincou a aposta do BCP em ser “o banco das empresas”, tanto nos “dias de sol” (momentos bons) como nos “dias de chuva” (momentos menos bons).
Reconheceu que o banco passou, desde 2006/2007, por um período “muito difícil e muito mau”, mas adiantou que 2017 foi um ano “absolutamente essencial para a normalização do banco”. “Estamos agora em processo muito rápido de normalização”, disse, aludindo ainda a uma estrutura acionista “mais equilibrada”.
Segundo Nuno Amado, nos últimos anos ocorreu uma “transformação profunda” do BCP, que “voltou a pôr o foco no que é essencial”. Uma transformação que, adiantou, permitiu voltar ao lucro “de uma forma sustentada”.
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