Centro Português de Fundações quer ser parceiro social do Governo em representação das IPSS
A nova presidente do Centro Português de Fundações admitiu que pretende ser parceira social do Governo em representação das fundações de Instituições Particulares de Solidariedade Social.
A nova presidente do Centro Português de Fundações definiu como uma das prioridades do seu mandato o fortalecimento do diálogo com o Governo, com o reconhecimento como parceiro social em representação das fundações de Instituições Particulares de Solidariedade Social.
Em declarações à agência Lusa esta quinta-feira, Maria do Céu Ramos, empossada a 14 de março e que assumiu agora funções, apontou “quatro desafios para quatro anos de mandato”, entre os quais fomentar o “diálogo independente e a colaboração com os poderes públicos, designadamente com o Governo”.
O Centro Português de Fundações (CPF) quer “fortalecer o diálogo independente e a colaboração competente com os poderes públicos, designadamente com o Governo, para promover o reconhecimento do CPF como Parceiro Social e interlocutor do Governo em representação das fundações IPSS”, defendeu a também presidente Maria do Céu Ramos, também presidente da Fundação Eugénio de Almeida.
Aprofundar a participação das fundações nacionais e do CPF na filantropia internacional, através de plataformas internacionais, é outra das prioridades apontadas, assim como “valorizar o potencial das fundações como fonte de conhecimento sobre a sociedade e o país”, através de um grupo de reflexão estratégica e o reforço da participação das fundações na atividade do terceiro setor.
Outro desafio indicado pela nova presidente do CPF é conseguir criar mais valor para os associados, fomentando a participação ativa das fundações na vida do Centro Português das Fundações. Nesse sentido, a direção vai investir na capacitação interna, mas também no trabalho em rede e na plena aplicação do Código de Boas Práticas, avançou. Maria do Céu Ramos quer igualmente projetar a capacidade das fundações como grupo de reflexão sobre o futuro da sociedade portuguesa.
Neste campo, quer valorizar a capacidade instalada no seio das fundações portuguesas, designadamente o conhecimento gerado no âmbito de parcerias com o meio académico, bem como no quadro da experiência operacional e inovadora de cada fundação no tecido social.
A Fundação Engenheiro António de Almeida, a Fundação Calouste Gulbenkian e a Fundação Oriente estiveram na origem da constituição do Centro Português de Fundações em 1993. O Centro Português de Fundações nasceu da vontade e da necessidade que as fundações portuguesas sentiam de, em conjunto, defenderem os seus interesses comuns e, simultaneamente, organizarem-se em torno de uma instituição representativa do setor. O CPF representa 140 fundações, entre as quais se encontram a Fundação Calouste Gulbenkian, a Fundação Champalimaud, a Fundação Francisco Manuel dos Santos, a Fundação Oriente, a Fundação Aga-Khan, a Fundação Bissaya-Barreto.
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