Burlas e falsificação de moeda aumentam a criminalidade em Portugal
Ainda que a criminalidade geral tenha aumentado, a criminalidade violenta grave caiu 8,7%, consolidando a tendência registada nos últimos anos.
A criminalidade geral em território nacional aumentou em 2017, informou esta quarta-feira o ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita. A justificar o crescimento de 3,3% estiveram três tipos de crime: o de falsificação de moeda, de burlas e os crimes relacionados com incêndios florestais.
No caso da falsificação de moeda, o ministro explicou que não estamos a assistir à evolução de “um fenómeno na sociedade portuguesa”, mas sim a um efeito estatístico causado pelo registo de processos relativos a vários anos por parte da Polícia Judiciária.
Já relativamente às burlas, são “os fenómenos que afetam os consumidores” e que se traduzem em burlas em vendas, em arrendamentos, em habitações, principalmente em negócios feitos através da internet.
Finalmente, os crimes relacionados com os incêndios florestais aumentaram devido à “situação dramática” vivida no verão. O ministro aponta o reforço da atuação dos corpos de segurança nestes casos que, consequentemente, se traduz num aumento dos incendiários detidos. Neste primeiro trimestre do ano, já foram detidos “mais de três dezenas” de incendiários, afirmou Cabrita.
Ainda que a criminalidade geral tenha aumentado, a criminalidade violenta grave caiu 8,7%, o que, segundo Eduardo Cabrita, “consolida uma tendência verificada ao longo da ultima década de redução da criminalidade” e justifica “a perceção de segurança sentida pelos tanto pelos portugueses quer pelas avaliações internacionais”.
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