A tarde num minuto

Mais crescimento, mas menos défice face ao previsto no OE2018. Foi esta a mensagem que os parceiros políticos ouviram do Governo nas reuniões sobre o Programa de Estabilidade que já começaram. O debate quinzenal no Parlamento, esta quinta-feira, passou pela discussão do financiamento das artes e cultura, mas também pela possibilidade de nacionalização do Novo Banco.

• Governo prepara corte no défice deste ano para 0,7%. Programa de Estabilidade prevê crescimento de 2,3%:

O Governo prepara-se para rever em baixa a meta do défice para este ano, apesar de prever mais crescimento económico do que em outubro quando entregou no Parlamento o Orçamento do Estado para 2018 (OE2018). Os cálculos preliminares do Executivo apontam agora para um défice de 0,7% e um crescimento do PIB de 2,3%, sabe o ECO.

• António Costa: “Nacionalização do Novo Banco teria custado entre 4 e 4,7 mil milhões”

António Costa disse esta tarde, no debate quinzenal, que “a alternativa à nacionalização do Novo Banco implicaria que o Estado tivesse injetado e não emprestado ao banco entre quatro a 4,7 mil milhões de euros”.

• Malparado na banca afundou. Caiu 9,3 mil milhões de euros num ano:

O malparado é um fardo pesado para a banca. Continua a sê-lo, mas o setor está a acelerar a resolução do problema, limpando-o do balanço a um ritmo mais acelerado. A redução no quarto trimestre foi a mais expressiva de sempre, numa base trimestral, sendo que no total do ano passado foram “limpos” 9,3 mil milhões de euros destes créditos tóxicos.

• Operação Fizz: “Não fui contratado por ninguém. Foi um gesto de boa vontade”, diz Proença de Carvalho

Daniel Proença de Carvalho está a ser ouvido, esta quinta-feira, em tribunal, no âmbito da Operação Fizz, na qual o antigo magistrado Orlando Figueira é acusado de se ter deixado corromper pelo antigo vice-presidente angolano Manuel Vicente. O advogado da Uría Menéndez está a ser questionado sobre a sua relação com Orlando Figueira, a quem admite ter prestado serviços em 2015.

• Mexia vai para o penta na EDP. Quanto deu a ganhar (e ganhou) nos primeiros quatro mandatos:

Mais depressa chegou António Mexia ao penta do que o Benfica, o clube do seu coração que procura esse objetivo esta época e foi motivo de polémica para o gestor. É esta quinta-feira que verá o seu nome confirmado para um quinto mandato à frente da EDP.