Lucros da Mota-Engil caem de 50 para dois milhões de euros
Os lucros da construtora caíram de 50 para dois milhões de euros. O volume de negócios cresceu 18% e a dívida líquida foi ainda reduzida em 24%.
A Mota-Engil fechou o ano de 2017 com lucros de dois milhões de euros, um resultado que representa uma queda de 96% face ao ano anterior (50 milhões de euros). Ainda assim, este valor ficou acima das expectativas do CaixaBI, que estimavam um prejuízo de 6,8 milhões. De acordo com a informação adiantada à CMVM, o volume de negócios da construtora cresceu 18%, maioritariamente na África e na América Latina.
Em comunicado enviado esta sexta-feira à Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a empresa liderada por Gonçalo Moura Martins adianta que os lucros foram “influenciados pelo crescimento dos minoritários (Angola, México e negócio do Ambiente) e pela aplicação da IAS 29, uma Norma Contabilística”. Desta forma, a construtora viu os lucros caírem 96%, passando de 50 para dois milhões de euros.
Na mesma informação publicada, a Mota-Engil reporta um aumento de 18% no volume de negócio o ano passado, fixando-se nos 2,59 milhões de euros, “com as regiões de África e da América latina a crescerem 22% e 32%, respetivamente, face ao ano anterior”. Por sua vez, o EBITDA cresceu 19% para 403 milhões de euros, “aumentado a margem para 16%”.
“A empresa concretizou a angariação de um conjunto muito significativo de novos projetos, com preponderância em África (que detém 51% do total da carteira), o que permitiu ao grupo atingir, pela primeira vez na sua história, uma Carteira de Encomendas superior a cinco mil milhões de euros”, lê-se no comunicado.
A Mota-Engil referiu ainda que cumpriu as metas estabelecidas para 2017, acabando por “reduzir a sua dívida líquida em 24% com a redução de 282 milhões de euros, atingindo 877 milhões”.
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