ADSE: Grupo de trabalho avalia entrada de novos beneficiários
Cerca de 80 mil pessoas estão na primeira linha de entradas para se tornarem beneficiárias da ADSE. As tabelas de preços do subsistema também estão em fase de afinação final.
O Conselho Geral e de Supervisão da ADSE criou um grupo de trabalho para estudar a abertura do subsistema de saúde a novos beneficiários, com a primeira reunião a acontecer na próxima segunda-feira. João Proença, presidente deste conselho onde estão representados os trabalhadores do Estado, os aposentados da Função Pública e os Ministérios da Saúde e das Finanças, disse ao ECO que o novo grupo de trabalho criará uma proposta para apresentar na próxima reunião do Conselho Geral e de Supervisão.
De acordo com José Abraão, dirigente sindical da Fesap que está representado no mesmo órgão, estão à frente cerca de 80 mil pessoas: desde logo, aqueles que não aderiram à ADSE quando tiveram oportunidade de o fazer e que possam entretanto ter mudado de ideias, chamados de “arrependidos”, e também os trabalhadores do Estado com contrato individual de trabalho (CIT), por exemplo nos hospitais EPE. “Queremos que outras entradas sejam discutidas depois desta primeira entrada dos CIT e dos arrependidos”, acrescentou o sindicalista.
José Abraão disse ainda que na próxima reunião, no dia 26 de abril, serão discutidas as contas da ADSE, “que já estão fechadas, tendo terminado o ano de 2017 com um excedente de tesouraria de 58 milhões de euros”, de acordo com o que foi comunicado aos membros do Conselho Geral e de Supervisão.
As tabelas de preços da ADSE também continuam em negociação com a associação dos hospitais privados, tendo o conselho tido acesso a um ponto de situação. “Ainda falta parte das tabelas do regime convencionado, e faltam as tabelas do regime livre”, disse João Proença, tendo sido apresentada uma proposta pelo conselho diretivo. José Abraão afirmou que a negociação continuará ao longo desta semana.
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