Quem ganha mais com o Airbnb? Portugueses ultrapassam italianos e espanhóis
Estudo do FMI, apresentado pelo antigo ministro Vítor Gaspar, aponta caminhos possíveis para os Estados maximizarem receita fiscal proveniente de novas formas de negócios digitais.
Em Portugal, o rendimento médio anual bruto por anfitrião na rede de alojamento local Airbnb é maior do que em Itália ou Espanha. De acordo com um estudo do Fundo Monetário Internacional (FMI), só o Japão supera a média nacional, escreve esta sexta-feira o Dinheiro Vivo.
O FMI vê margem para aumentar a coleta neste tipo de negócio, para melhorar aquilo a que chama de “governo digital”. E aponta possíveis caminhos para que os Estados maximizem a receita fiscal com origem em novas formas de negócio digitais, em rede, como o alojamento local Airbnb. O capítulo analítico do Monitor Orçamental (Fiscal Monitor) foi apresentado esta quinta-feira pelo diretor do departamento de Finanças Públicas do FMI, o antigo ministro das Finanças português Vítor Gaspar.
Na apresentação do estudo “Governo digital”, Vítor Gaspar e uma das suas adjuntas, Geneviève Verdier, concluem que “as pessoas estão a substituir os táxis pelo Uber, os hotéis pelo Airbnb e o dinheiro vivo pelo PayPal”. “E os governos, podem ficar à margem desta transformação? Provavelmente, não”, acrescentam ainda.
No caso concreto do Airbnb, há margem para o Estado fazer melhor, ainda que o FMI considere que o rendimento médio por anfitrião ainda seja baixo.
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